DSpace Communidade:https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3822024-03-29T13:55:37Z2024-03-29T13:55:37ZVariabilidade espaço temporal de focos de queimadas no estado de Rondônia.Ferreira, Hildevan Teixeira Oliveirahttps://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/50942024-02-22T23:00:54Z2023-01-01T00:00:00ZTítulo: Variabilidade espaço temporal de focos de queimadas no estado de Rondônia.
Autor(es): Ferreira, Hildevan Teixeira Oliveira
Resumo: Com o avanço do agronegócio, a região Amazônica tem sido submetida a altos processo de
alteração em seu uso e ocupação do solo. Tais alterações implicam em mudança drástica de
vegetação proporcionando maior susceptibilidade aos focos de calor. Desta forma, o estudo
objetivou analisar a variabilidade espaço-temporal dos focos de queimadas no estado de
Rondônia no período de 2000 a 2022. Para realização do estudo foram utilizados dados de focos
de calor e de desmatamento, ambos provenientes do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais
(INPE). Para identificar a tendência dos dados aplicou-se o teste de Mann Kendall nas séries
temporais, em intervalos distintos, haja visto modelos governamentais distintos acerca de
políticas de preservação ambiental, correspondentes a 2000 a 2011 e 2012 a 2022. Utilizou-se
também a densidade de Kernel, com finalidade de delimitar áreas de maior ocorrência de
queimadas. Analisando o comportamento dos focos de calor observa-se que foram detectados
337.901 focos de queimadas, uma média anual de 14.691 focos. O valor mínimo observado foi
em 2013 (4.614) e maior valor em 2005 (41.642), esses valores são condizentes com períodos
de baixo e alto desmatamento no estado, respectivamente. A tendência observada no primeiro
período, apresentou decrescimento, ou seja, uma redução gradual dos focos de calor, em função
de políticas públicas de combate ao desmatamento, sendo essa redução significativa (p-valor
<0,05). Por sua vez, o segundo período apresentou uma tendência de crescimento nos focos de
calor, também significativo (p-valor <0,05), frente à flexibilização de políticas de preservação
e maiores incentivos ao agronegócio. Em relação ao desmatamento, observou-se tendência de
crescimento significativa até o ano de 2011 (p-valor <0,05) e tendência significativa de redução
no segundo período (p-valor <0,05), fato que está atrelado ao comportamento da taxa anual de
desmatamento, visto que esta apresenta elevada variabilidade no período estudado. Além disso,
observa-se que os dados de focos de calor e desmatamento possuem uma correlação fraca, rs =
0,44, porém significativa (p-valor <0,05), indicando que outros fatores podem estar associados
aos focos de calor registrados. Por sua vez, os mapas de densidade de Kernel de focos de
queimadas evidenciam que, de forma geral, as maiores aglomerações da densidade de
queimadas estão concentradas nos eixos de rodovias e na porção norte do estado, visto que a
região central se trata de áreas já consolidadas no desenvolvimento do agronegócio, logo as
queimadas nessa região são relacionadas a “limpezas” através do fogo, enquanto mais ao norte,
trata-se da abertura de novas áreas. Observa-se ainda que áreas de preservação agem como
barreiras, que freiam o avanço do desmatamento e queimadas no estado. Assim, nota-se que a
localização do estado no Arco do Desmatamento. Tais comportamentos apresentaram queda a
partir do ano de 2006, porém voltaram a manifestar novo incremento a partir do ano de 2018,
configurando-se um fator de relevante preocupação no cenário ambiental, sendo evidenciado
pela pressão dos focos de calor no entorno de áreas de preservação, destacando-se assim a
importância dessas áreas para a manutenção da preservação ambiental e de saúde humana.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao Departamento de Engenharia Ambiental,
Fundação Universidade Federal de Rondônia,
Campus de Ji-Paraná, como parte dos
requisitos para obtenção do título de Bacharel
em Engenharia Ambiental e Sanitária, sob a orientação do Prof. Dr. João Gilberto de Souza Ribeiro2023-01-01T00:00:00ZAvaliação limnológica e ecotoxicológica das águas subterrâneas do município de Ji-Paraná, (RO)Costa Júnior, Euripedes Fernandeshttps://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/46782023-09-22T13:45:41Z2023-01-01T00:00:00ZTítulo: Avaliação limnológica e ecotoxicológica das águas subterrâneas do município de Ji-Paraná, (RO)
Autor(es): Costa Júnior, Euripedes Fernandes
Resumo: À medida que houve o avanço tecnológico, o homem obtém a capacidade de manipular os
elementos da natureza, dentre os diversos impactos ambientais é possível citar a contaminação
da água subterrânea por óleos e graxas. Nos municípios do estado de Rondônia, muitos usuários
preferem a água dos poços por falta de confiança na qualidade da água distribuída pela rede de
abastecimento e pelo baixo custo de captação, a ponto que se tornou na região uma prática
cultural, poços do tipo cacimba, abertos por autônomos, como uma fonte de abastecimento
doméstico. Desta forma, a área de estudo em questão são poços subterrâneos localizados em
área urbana da cidade de Ji-Paraná (RO). A cidade é dividida pelo Rio Machado, considerando
essa divisão, popularmente faz referência ao 1º e 2º distrito da cidade. As coletas foram
realizadas em 2 períodos de monitoramento, inicialmente foi acompanhada a qualidade da água
subterrânea em uma área de posto de combustível no 1º distrito da cidade, onde foram realizadas
bimestralmente, nos meses de outubro e dezembro de 2021 e fevereiro, abril e junho de 2022 ,
posteriormente foi monitoramos os poços localizados no 2º distrito, nos meses de outubro e
dezembro de 2022 e janeiro de março de 2023. As variáveis limnológicas (temperatura,
condutividade elétrica, turbidez, pH, oxigênio dissolvido, nutrientes, coliformes totais e fecais,
além do teor de óleos e graxas) foram medidos para a avaliação da vulnerabilidade do
manancial. Além disso, foram feitos bioensaios ecotoxicológicos com a microalga Raphidocelis
subcapitata e o oligoqueta Allonais inaequalis para a ocorrência ou não de efeitos tóxicos sobre
essas espécies. Apesar de os pontos estudados apresentarem impactos decorrentes da influência
urbana e industrial, esses impactos não atingiram níveis que possam causar letalidade ou
inibição nos organismos-teste. No Ponto 1 as variáveis físico-químicas avaliadas apresentaram
valores próximos aos máximos permitidos estabelecidos pela Portaria nº 888/2021 que altera o
anexo XX da Portaria de consolidação nº 5 de 2017 e pela CONAMA nº 396/2008 mas
apresentam indícios de contaminação de origem antrópica. Os parâmetros microbiológicos não
apresentam conformidade com os valores preconizados. O mês de fevereiro apresentou uma
concentração de óleos e graxas de 396 mg/L, mês o qual apresentou a menor quando comprado
aos demais períodos, com uma concentração de oxigênio dissolvido 2,9 mg/L. Em relação ao
pontos de monitoramento no 2º distrito, todos os meses amostrados o nitrito esteve em
desconformidade para o parâmetro, estando acima do valor preconizado pela Portaria nº
888/2021 de 1 mg/L, outro fator observado e em relação a concentração de óleo e graxa presente
no ponto 2, em consequência da influência do empreendimento do ramo de fabricação de ração
animal.
Descrição: Trabalho Final de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Ji-Paraná, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária. Sob a orientação da Profª Elisabete Lourdes Nascimento e coorientação de Thandy Junio da Silva Pinto2023-01-01T00:00:00ZSoluções baseadas na natureza: desafios e potencialidades dos telhados verdes na gestão das águas pluviais urbanas em Ji-Paraná - ROSilva, Daniele Ferreirahttps://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/46702023-09-21T12:20:48Z2023-01-01T00:00:00ZTítulo: Soluções baseadas na natureza: desafios e potencialidades dos telhados verdes na gestão das águas pluviais urbanas em Ji-Paraná - RO
Autor(es): Silva, Daniele Ferreira
Resumo: A intensificação da urbanização a partir da década de 1950 no Brasil, trouxe como consequência
vastas áreas impermeabilizadas e assim, a redução da infiltração de água no solo . Com isso ,
enchentes, inundações e alagamentos tornaram -se eventos recorrentes em muitas cidades
brasileiras. Como alternativa, soluções baseadas na natureza (NBS), como os telhados verdes,
buscam restaurar parcialmente a capacidade de infiltração do solo urbano e assim mitigar os
efeitos negativos do processo tradicional de urbanização. Nesse sentido, o estudo busca estimar
o potencial dos telhados verdes na gestão das águas pluviais na área urbana no município de JiParaná/RO e definir áreas prioritárias de instalação. Para tanto, a área de estudo foi dividida em
15 microbacias urbanas, caracterizadas com o auxílio do Software QGIS quanto ao uso e
ocupação do solo. Variáveis como, a população residente e as áreas suscetíveis a inundações
também foram incorporadas nas análises. Foram definidos cinco cenários com diferentes
proporções de telhados verdes extensivos e intensivos (0%, 5%, 15%, 30% e 50%), e avaliado
o respectivo impacto na retenção de água da chuva. Os resultados apontam que os maiores
volumes de chuva retidos foram nas microbacias Igarapé 2 de Abril (4) e Igarapé Nazaré (15)
com valores superiores a 5.000.000 m³. As microbacias Igarapé Água Limpa (3), Igarapé 2 de
Abril (4), Igarapé Água Cristalina (8), Igarapé Água Doce (9), Igarapé Pintado (10), Igarapé
Riachuelo (11) e Igarapé Água Viva (12), foram identificadas como as áreas prioritárias para
instalação de telhados verdes devido ao maior risco de inundação. A microbacia 15 também é
considerada área prioritária para instalação de telhado verde por ter uma grande área
impermeável, uma das maiores populações residentes e obter os maiores volumes retidos.
Portanto, o uso de telhados verdes e outras tipologias de NBS, bem como a combinação dessas
técnicas com métodos tradicionais de gestão das águas pluviais mostra com significativo
potencial para reduzir os riscos de alagamentos e inundações que ocorrem no município de JiParaná.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Ji-Paraná, como parte
dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenhara Ambiental e Sanitária. Sob a Orientação da Profª Ana Lúcia Denardin da Rosa e Coorientação do Prof Tiago Liberalesso2023-01-01T00:00:00ZAvaliação da qualidade da água da chuva captada por telhado para fins não potáveisBento, Amanda Quinhoneshttps://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/42442023-05-23T19:52:36Z2014-01-01T00:00:00ZTítulo: Avaliação da qualidade da água da chuva captada por telhado para fins não potáveis
Autor(es): Bento, Amanda Quinhones
Resumo: As crescentes pressões antrópicas como o crescimento populacional, os grandes
aglomerados urbanos, a industrialização, a falta de consciência ambiental tem comprometido
quali-quantitativamente as fontes de recursos hídricos. E uma forma que tem se sobressaído
ao combate da escassez hídrica é o aproveitamento da água da chuva, por ser relativamente
barato, além de abranger diversos usos não potáveis como: descarga em bacias sanitárias,
lavagem de calçadas e veículos, fins ornamentais entre outros, de maneira que diminui o
consumo de água tratada e de alta qualidade, configurando-se uma forma de sustentabilidade.
De tal modo, o armazenamento e a utilização da água da chuva trazem vantagens não somente
econômicas ao usuário, mas também sob o ponto de vista da qualidade ambiental e de
controle de enchentes urbanas, visto que essa água não é mais lançada na rede de drenagem
pluvial. Para o emprego da água da chuva é imprescindível o conhecimento de suas
características qualitativas, de modo a definir adequadamente seu uso, visto que a sua
qualidade é diretamente influenciada pela superfície por onde a água passa para ser captada,
pois esta retém impurezas e outros materiais que quando carreados pela água alteraram sua
qualidade. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade da água da chuva com
captação em telhado, com a finalidade de indicar quantos milímetros do início de cada evento
de precipitação precisam ser descartados para sua utilização. A área de estudo está localizada
no campus de Ji-Paraná da Universidade Federal de Rondônia, onde foram analisados 12
eventos de precipitação com coleta da água através de telhado e armazenamento dos cinco
primeiros milímetros (individualmente) do início da chuva. Foram realizadas análises
químicas, físicas e biológicas, com o intuito de comparar com os padrões de qualidade
dispostos na legislação brasileira para a definição da quantidade de milímetros do início de
cada evento de precipitação que devem ser descartados para seu enquadramento na NBR
15527/2007, Resolução CONAMA nº 357/2005 e nº 274/2000. Com os resultados obtidos,
observou-se que os valores de coliformes totais e Escherichia coli estiveram acima do
previsto pelas normatizações, entretanto uma solução simples que possibilita o uso da água é
seu tratamento através da cloração. Os resultados também demonstraram o decrescente
acúmulo de impurezas no decorrer dos primeiros milímetros de chuva, assim aconselha-se o
descarte do primeiro milímetro de cada evento de precipitação, o que acarretará uma
considerável minimização dos coliformes e consequentemente da quantidade de cloro
necessária para a desinfecção.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Ambiental, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Ji-Paraná, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental, sob a orientação da Profª Drª Ana Lúcia Denardin da Rosa2014-01-01T00:00:00Z