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Título: Colonização e suscetibilidade aos antimicrobianos de Streptococcus pneumoniae isolados da nasofaringe de crianças com infecções respiratórias agudas na região de Porto Velho-RO
Autor(es): Oliveira, José Ribeiro de
Palavras-chave: Streptococcus pneumoniae
Colonização
Nasofaringe
Resistência
Biofilme
Data do documento: 2015
Citação: OLIVEIRA, J. R. de. Colonização e suscetibilidade aos antimicrobianos de Streptococcus pneumoniae isolados da nasofaringe de crianças com infecções respiratórias agudas na região de Porto Velho/RO. 2015. 98 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Experimental) - Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2015.
Resumo: Streptococcus pneumoniae um importante agente causal de morbidade e mortalidade em indivíduos de todas as idades. S. pneumoniae coloniza a orofaringe de pessoas sadias, consideradas portadores assintomáticos. O estado de portador assintomático está relacionado ao surgimento de doença invasiva, pois pode haver invasão de estruturas adjacentes, como a orelha média, os seios paranasais, as meninges e a corrente sanguínea. A bactéria ganha acesso ao hospedeiro através da colonização da nasofaringe, que representa um importante reservatório para a transmissão deste patógeno, contribuindo para a disseminação horizontal entre os indivíduos. S. pneumoniae está associado a uma elevada taxa de morbidade e mortalidade, sobretudo em crianças menores de 5 anos. No presente estudo procuramos caracterizar o perfil de colonização da nasofaringe por S. pneumoniae em crianças de 0 a 6 anos de idade atendidas no Hospital Cosme e Damião na cidade de Porto Velho-RO, com infecções respiratória aguda-IRA, no período de fevereiro a dezembro de 2013. Um total de 660 swabs foram coletados entre as crianças consideradas elegíveis para o estudo. Para caracterização dos isolados foram realizados testes moleculares e bioquímicos e foram realizados testes de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA) e E-test, teste para capacidade de formação de biofilme e teste moleculares para identificação dos sorotipos. A taxa de colonização por S. pneumoniae encontrada foi de 8,9% (59/660). Neste estudo verificou-se uma elevada frequência de resistência aos antibióticos Trimetoprima (TRI) 76,3% (45/59) dos isolados, Oxacilina (OXA) com 52,5% (31/59) dos isolados e Azitromicina (AZI) 37,2% (22/59) dos isolados. Os antibióticos Vancomicina (VAN), Cloranfenicol (CLO), Rifampicina (RIF), Clindamicina (CLI) e Tetraciclina (TET) apresentaram alta sensibilidade 100% (59/59), 98,3% (58/59), 93,2% (55/59), 86,4% (51/59) e 67,7% (40/59) respectivamente. A concentração inibitória mínima revelou que 88,1% (52/59) das amostras foram sensíveis a penicilina, 10,2% (06/59) apresentaram resistência intermediária e 1,7% (01/59) resistência plena. Testados 12 sorotipos sendo: 1, 3, 4, 5, 6A/B, 7A, 9V, 14, 18C, 19A, 19F E 23F foi identificado a presença do sorotipo 9V em uma amostra e 19F em oito amostras, respectivamente 1,7% e 13,6%. Quanto a capacidade de formação de biofilme, 71,2% (42/59) dos isolados apresentaram um fenótipo fortemente aderente (FMA), 15,3% (9/59) fracamente aderente (FCA) e 13,5% (8/59) foram não aderentes (NA). Correlacionados os fatores socioeconômicos, ambientais e coinfecção com rinovírus e parainfluenza, foram estatisticamente significantes a presença de fumante e associação entre asma e fumo (p > 0,028), período de maior pluviosidade (p > 0,0001) e presença do rinovírus em 32,69% dos isolados (p = 0425). O estudo ressalta a importância de um continuo monitoramento do perfil de resistência, dos sorotipos circulantes e da capacidade de formação de biofilme na colonização nasofaringeana por S. pneumoniae, pois são fatores que podem favorecer a persistência bacteriana e causar sérios danos ao hospedeiro.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Biologia Experimental. Orientador(a): Prof. Dr. Najla Benevides Matos.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1086
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