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Título: Análise dos polimorfismos genéticos dos genes msp1 e csp em isolados de P. vivax em Porto Velho – Rondônia
Autor(es): Taborda, Roger Lafontaine Mesquita
Palavras-chave: Malária
MSP1
CSP
Polimorfismos genéticos
P. vivax
Data do documento: 2015
Citação: TABORDA, R. L. M. Análise dos polimorfismos genéticos dos genes msp1 e csp em isolados de P. vivax em Porto Velho / Rondônia. 2015. 89f. Dissertação (Mestrado em Biologia Experimental) - Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2015.
Resumo: A malária vivax apresenta uma aparente evolução benigna. Embora esta evolução seja branda, sua morbidade é elevadíssima nas regiões endêmicas, de modo que, fora da África, a incidência de P. vivax é superior a de P. falciparum. Vários motivos podem explicar estes índices elevados, como a recaída, fluxo migratório, falha terapêutica e resistência de cepas. A menos que um plano de combate à doença considere estes fatores, seus objetivos malograrão, como em várias propostas de erradicação. Assim, novas estratégias foram baseadas em particularidades locais, de modo que, no Brasil, houve uma redução da prevalência da malária, contudo sua incidência continua alta. Por conseguinte, novas estratégias de combate à malária, principalmente a vivax, devem levar em conta conhecimentos mais específicos à cada localidade, como por exemplo, a dinâmica de sua transmissão. Com este intuito, vários estudos sobre polimorfismos gênicos foram realizados, para distinguir populações de parasitos, especialmente utilizando os genes da proteína de superfície do merozoíto (msp1) proteína circunsporozoíta (csp). Utilizamos esta estratégia para analisar a diversidade de cepas de P. vivax no município de Porto Velho oriundas de amostras de áreas urbanas e rurais. Para tal, foi analisada 224 amostras, aproximadamente 70% de áreas rurais, a partir das quais foram extraído DNA plasmodial. Utilizamos iniciadores de regiões polimórficas I, II e III no gene msp1 e um bloco polimórfico do gene csp, as regiões de interesse foram amplificadas por PCR. Foram detectados, aproximadamente, 158 isolados, em média. A diversidade genética observada foi similar na área rural (He = 0,7919) e urbana (He = 0,8112) em média, contudo, não foi verificado diferenças estatisticamente significantes entre as amostras. Nas regiões I, II e III do gene msp1 foram detectadas 50, 10 e 12 infecções policlonais, respectivamente, ao passo que no sistema CPS foi detectado 43. Os resultados indicam que os parasitos analisados de regiões rurais são, estatisticamente, semelhantes àqueles de áreas urbanas. Portanto, estes resultados podem indicar a possibilidade de circulação de parasitos entre áreas urbanas e rurais, de tal sorte que aumenta a possibilidade de que cepas resistentes, ou com maior virulência, possam espalhar rapidamente dentro do município.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Biologia Experimental. Orientador(a): Prof. Dr. Mauro Shugiro Tada.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1205
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