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Título: Associação entre a presença de Leishmania RNA vírus - 1 (LRV-1) e as diferentes formas clínicas cutâneas iniciais da Leishmaniose Tegumentar Americana em Rondônia
Autor(es): Silva Júnior, Cipriano Ferreira da
Palavras-chave: Leishmania
Leishmania RNA vírus
Prognóstico
Leishmaniose cutânea localizada
Data do documento: 2014
Citação: Silva Júnior, C. F. da. Associação entre a presença de Leishmania RNA vírus - 1 (LRV-1) e as diferentes formas clínicas cutâneas iniciais da Leishmaniose Tegumentar Americana em Rondônia. 2014. 79f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde) - Programa de Pós- Graduação em Ensino em Ciências da Saúde (MPECS), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2014.
Resumo: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) representa um importante e negligenciado problema de saúde pública mundial, tendo grande prevalência na Amazônia brasileira. Em até 10 % das vezes, pode evoluir para a forma cutâneo-mucosa (LCM). Prognosticar com segurança o potencial evolutivo da LTA para as formas polares mucosas tem sido uma difícil tarefa para inúmeros pesquisadores e médicos, não havendo consenso na literatura. O LRV-1 tem sido apontado com destacado papel no desencadeamento da LCM, amplificando a resposta inflamatória e subvertendo a capacidade de resolução da infecção pelos macrófagos do hospedeiro, favorecendo grave destruição tecidual. Objetivos: O objetivo do presente trabalho foi de descrever a presença do LRV-1 parasitando espécies de Leishmania, associando com as diferentes formas de apresentação clínica, tendo como referência características como número, localização, diâmetro da úlcera e presença ou ausência de adenomegalia. Método: As formas clínicas foram classificadas em cutânea pura, anérgica difusa, cutâneo-mucosa e mucosa. Todas as espécies de Leishmania e o LRV-1 foram identificados por biologia molecular (PCR). Tratou-se de uma pesquisa observacional, transversal e descritiva. Resultados: Foram analisados 33 pacientes com LTA, com idade média de 36 anos (± 14,6 anos), consultados no hospital CEMETRON, localizado em Porto Velho-RO, diagnosticando 8 casos (24,2%) coinfectados com o LRV-1. As espécies coinfectadas pelo LRV-1 foram a Leishmania (V.) braziliensis e Leishmania (V.) guyanensis. No grupo de 8 coinfectados, destacaram-se: 8 pacientes (100%) do sexo masculino, 7 casos (87,5%) na faixa etária acima de 50 anos ou abaixo de 20 anos, múltiplas lesões em 5 casos (62,5%), localização acima da cintura pélvica em 5 casos (62,5%), diâmetro maior do que 2,5 cm em 6 casos (75%) e adenomegalia em 5 casos (62,5%). Na análise dos 33 pacientes, incluindo coinfectados e não coinfectados pelo LRV-1, a espécie mais frequente foi a Leishmania (V.) braziliensis com 24 casos (72,7%), seguida da Leishmania (V.) guyanensis com 8 casos (24,3%) e Leishmania (V.) shawi com 1 caso (3,0%). Conclusão: Na amostra estudada, observou-se um risco 25 vezes menor de coinfecção com o LRV-1 se a pessoa estiver na faixa etária entre 20 a 49 anos (p=0,01). Descreve-se, nas amostras coinfectadas pelo LRV-1, uma tendência a lesões múltiplas, localizadas acima da cintura pélvica e com diâmetro acima de 2,5 cm.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ensino em Ciências da Saúde (MPECS), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Ensino em Ciências da Saúde. Orientador(a): Prof. Dr. Juan Miguel Villalobos Salcedo.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1354
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde (Dissertações)

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