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Título: Avaliação do efeito antinociceptivo, anti-inflamatório, antidepressivos e ansiolítico dos venenos de rhinelle marina e rhinella jimi em camundongos suíços
Autor(es): Aguiar, Maria de Fátima Rodrigues
Palavras-chave: veneno de anuros bufonídeos
bioprospecção
antinocicepção
anti-inflamatórios;
ansiolíticos
antidepressivos.
Data do documento: 2016
Citação: AGUIAR, M. de F. R. Avaliação do efeito antinociceptivo, anti-inflamatório, antidepressivos e ansiolítico dos venenos de rhinelle marina e rhinella jimi em camundongos suíços. 2016. 173f. Dissertação (Mestrado em Biologia Experimental) - Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2016.
Resumo: Venenos e secreções de anuros bufonídeos são fontes abundantes de moléculas bioativas potencialmente úteis em saúde pública. No entanto, pouco se sabe sobre as propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, antidepressivas e ansiolítica desses venenos. Assim, a proposta do presente estudo foi avaliar o potencial antinociceptivo, anti-inflamatório, antidepressivo e ansiolítico dos venenos de duas espécies de anuros bufonídeos: Rhinella marina e Rhinella jimi. No estudo utilizamos camundongos suíços. Estes animais foram previamente pré-tratados com 3 diferentes doses (60, 180 ou 360 μg/ 300 μL) de veneno de cada espécie e após 1 hora foram submetidos ao teste da formalina, teste da carragenina, teste do nado forçado ou teste do campo aberto que avaliam, respectivamente, a atividade antinociceptivo, anti-inflamatório, antidepressivo e ansiolítico destes venenos. No teste da formalina, quantificou-se durante 1 hora o número de respostas nociceptivas em resposta à injeção formalina a 1%. No teste da carragenina quantificou-se o aumento de volume (edema) de pata induzido por injeção subcutânea intraplantar de carragenina a 1% ao longo 5 horas. No teste do campo aberto avaliou-se a atividade locomotora e nivél de ansiedade durante 5 minutos. No teste do nado forçado quantificou-se o tempo total de imobilidade e de nado durante uma sessão de 6 minutos de nado. Como resultados, observamos que o pré-tratamento com veneno de Rhinella marina e de Rhinella jimi possuem significativa atividade antinociceptiva em ambas fases do teste da formalina. Na dose de 60 μg e 180 μg/300 μL, o veneno de Rhinella marina não alterou significativamente a 1ª fase de respostas nociceptivas mas reduziu significativamente a intensidade e duração das respostas nociceptivas da 2ª fase do teste. Na dose de 360 μg/ 300 μL, o veneno de Rhinella marina reduziu significativamente a 1ª fase e aboliu significativamente as respostas nociceptivas na 2ª fase do teste. Nas 3 doses testadas o veneno de Rhinella jimi atenuou significativamente tanto a 1ª quanto a 2ª fase. Ambos venenos atenuaram significativamente a intensidade do edema induzido pela injeção de carragenina a 1%. O efeito anti-inflamatório do veneno de Rhinella marina foi observado com as doses de 180 e 360 μg/ 300 μL, mas não com a de 60 μg/ 300 μL, enquanto que o efeito anti-inflamatório do veneno de Rhinella jimi foi observado em todas as doses. No teste do nado forçado, a administração de veneno Rhinella marina, mas não de Rhinella jimi, potencializou significativamente a duração da imobilidade e reduziu significativamente a duração do nado nas doses de 180 e 360 μg/ 300 μL, mas não com de 60 μg/ 300 μL. Por fim, nenhum dos venenos alterou significativa a atividade locomotora e nível de ansiedade quando avaliado no teste do campo aberto. Conclui-se que ambos venenos possuem atividade antinoceptiva e discreta atividade anti-inflamatória e que estes efeitos não decorrem de prejuízo motor. Além disso, o veneno de Rhinella marina, mas não de Rhinella jimi, aumentou a duração do tempo de imobilidade no teste do nado forçado. Por tanto, os resultados reforçam a proposição de uso de venenos de anuros bufonídeos como fonte para bioprospecção de produtos úteis à saúde pública.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Biologia Experimental. Orientador(a): Prof. Dr. Quintino Moura Dias Júnior.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1654
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