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Título: Avaliação de iscas atraentes açucaradas tóxicas contra Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE) em laboratório
Autor(es): Barbosa, Daiane Silva
Palavras-chave: Inseticída
Controle vetorial
Frutas
Data do documento: 2016
Citação: BARBOSA, D. S. Avaliação de iscas atraentes açucaradas tóxicas contra Aedes aegypti (DIPTERA: CULICIDAE) em laboratório. 2016. 68f. Dissertação (Mestrado em Biologia Experimental) - Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2016.
Resumo: No Brasil, dengue, ckikungunya e zika são transmitidas pela picada do Aedes aegypti. O combate a essas infecções é feito principalmente com a eliminação do vetor, através de inseticidas. Estudos recentes relataram a resistência do mosquito a maioria dos compostos utilizados, sendo necessário o desenvolvimento de outras estratégias de controle. Iscas tóxicas são utilizadas no controle de formigas e baratas e vem apresentando sucesso para mosquitos vetores. Produzidas com substâncias atraentes, um inseticida oral e açúcar como fagoestimulante, a isca utiliza o comportamento de alimentação açucarada natural do mosquito. O objetivo desse trabalho foi avaliar, em laboratório, o efeito das iscas atraentes açucaradas tóxicas em Ae. Aegypti, determinando as concentrações letais do ácido bórico (CLs 50 e 90), os efeitos das iscas produzidas com goiaba, manga e cupuaçu, na ingestão e mortalidade do mosquito em laboratório e borrifadas em plantas em ambiente doméstico simulado. Os CLs (50 e 90) foram determinados com a mortalidade dos adultos após 48 horas, utilizando análise de Probit. As iscas foram preparadas utilizando açúcar mascavo (15%), concentrados de frutas e água (proporção 3:1), ácido bórico (4%) e corante de alimentos (3%). O controle foi a formulação acima descrita sem inseticida. As iscas foram oferecidas aos mosquitos em discos de algodão. Verificou-se: (i) proporção de mosquitos ingurgitados; (ii) proporção de mosquitos mortos com e sem o inseticida e (iii) proporção de mortalidade entre as diferentes frutas. Plantas (Kalanchoe) foram borrifadas com iscas preparadas com diferentes frutas e colocadas em caixas plásticas (57 x 39 x 33cm) teladas em um ambiente doméstico simulado e após 48 horas, observou-se a diferenças na (i) proporção de mosquitos mortos entre as diferentes frutas e (ii) proporção de mosquitos mortos na gaiola com isca de manga com inseticida. Utilizou-se ANOVA de dois fatores seguida por teste de Tukey (post hoc) para avaliar o efeito entre frutas e o sexo do mosquito nas variáveis observadas. Os CL50 e CL90 em 48hs foram, respectivamente, 0,57 e 1,67% para os machos e 0,53 e 1,81% para as fêmeas. No experimento de laboratório, houve diferença significativa na proporção de mosquitos ingurgitados entre os diferentes tratamentos (P< 0,05), sendo a menor proporção de machos ingurgitados na isca com o cupuaçu e fêmeas na isca de manga. Em ambos os sexos, o inseticida adicionado na concentração de 4% causou mortalidade entre 92-100%. No teste que simulou o ambiente doméstico a mortalidade ficou entre 75,3 a 88,5% de machos e 55,3 a 67,3% fêmeas e não houve diferença de mortalidade entre as iscas com diferentes frutas. Na isca de manga com inseticida a mortalidade foi significativamente maior do que no controle. O ácido bórico apresentou toxicidade para machos e fêmeas de Ae. aegypti. A manga, goiaba e o cupuaçu podem ser utilizadas na confecção de iscas tóxicas, que borrifadas em plantas em condições de ambiente doméstico simulado são capazes de matar o mosquito Ae. aegypti, podendo ser usada em novas estratégias de controle.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Biologia Experimental. Orientador(a): Prof. Dr. Alexandre de Almeida e Silva.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1699
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