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Título: Avaliação da atividade antiplasmodial e leishmanicida in vitro compostos de cascas e flores de Combretum leprosum
Autor(es): Passarini, Guilherme Matos
Palavras-chave: Malária
Leishmaniose
Combretum
Bioatividade
Data do documento: 2017
Citação: PASSARINI, G. M. Avaliação da atividade antiplasmodial e leishmanicida in vitro compostos de cascas e flores de Combretum leprosum. 2017. 94 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Experimental) - Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2017.
Resumo: Malária e leishmaniose sã doenças negligenciadas responsáveis por milhões de mortes por ano, para as quais há medicamentos disponíveis, porém a resistência às drogas pelos parasitos impõe obstáculos na eliminação destas doenças. Fontes alternativas, como plantas medicinais, se constituem em boas candidatas para a prospecção de novas substâncias com potencial antiplasmoidal e leishmanicida e por isso é necessário pesquisá-las. Com o objetivo de investigar a atividade biológica da espécie vegetal Combretum leprosum, o fracionamento dos extratos das cascas e das flores foi realizado em coluna cromatográfica de sílica gel, e a análise das frações foi feita por Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Dois extratos, seis eluatos, quatro frações semi purificadas e três compostos purificados foram obtidos. Uma triagem química foi realizada para os dois extratos brutos. Três derivados de um composto purificado foram obtidos e testados contra P. falciparum. Os testes antiplasmodiais foram realizados com hemácias humanas infectadas com cepa W2 de P. falciparum, e avaliados pela técnica fluorimétrica SYBR Green. Testes de hemólise foram realizados para três compostos para verificar uma possível ação hemolítica. Testes antileishmaniais in vitro foram realizados com promastigotas de Leishmania amazonensis, L. infantum chagasi e L. braziliensis, nos quais a técnica utilizada para avaliar a viabilidade desde foi o ensaio de resazurina. Testes de citotoxidade foram realizados em células VERO, HepG2 e J774 e a viabilidade celular avaliada pelo método MTT. A triagem fitoquímica indicou que o extrato CLEBF (Combretum leprosum Extrato Bruto das Flores) possui triterpenos, glicosídeos, taninos e flavonoides, enquanto o extrato CLEBC (C. leprosum Extrato Bruto das Cascas) mostrou ter triterpenos, saponinas, taninos e glicosídeos em sua composição de acordo com os testes feitos. Os resultados encontrados mostraram que cinco compostos das flores e três compostos das cascas se mostraram ativos contra P. falciparum, onde nenhum dos compostos testados se mostrou hemolítico. Para Leishmania spp., apenas três compostos foram ativos. Nenhum composto foi seletivo para qualquer uma das espécies de Leishmania ensaiada. Para P. falciparum, seis compostos foram considerados seletivos. Os experimentos com o triterpeno natural e seus derivados ensaiados contra P. falciparum mostraram que o composto diacetilado não diferiu significativamente do composto natural em termos de atividade biológica, enquanto os compostos diacetilado oxidado e triacetilado tiveram suas atividades biológicas diminuídas contra P. falciparum. Conclui-se que nas cascas e flores de C. leprosum há substâncias ativas contra P. falciparum e Leishmania spp., e novos testes everão ser realizados in silico e in vivo para melhor entender a ação desta planta contra estes parasitos.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Biologia Experimental. Orientador(a): Prof. Dr. Valdir Alves Facundo.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1745
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