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Título: Efeito da L-Aminoácido Oxidase isolada do veneno da serpente Calloselasma rhodostoma na função de neutrófilos humanos
Autor(es): Pontes, Adriana Silva
Palavras-chave: LAAO
Inflamação
Neutrófilos
Quimiotaxia
Fagocitose
Espécies reativas de oxigênio
NETs
Data do documento: 2016
Citação: PONTES, A. S. Efeito da L-Aminoácido Oxidase isolada do veneno da serpente Calloselasma rhodostoma na função de neutrófilos humanos. 2016. 80f. Tese (Doutorado em Biologia Experimental) - Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2016.
Resumo: O veneno de serpentes consiste em uma mistura complexa de proteínas, peptídeos, lipídios, polissacarídeos e substâncias químicas inorgânicas. Polipeptídeos e proteínas estão presentes em maiores proporções, chegando a 90-95% do seu peso seco. Dentre os constituintes proteicos do venenos temos as metaloproteases, fosfodilesterases, hialuronidase, fosfolipases A2 (PLA2) e L-aminoácido oxidase (LAAO). A LAAO é uma enzima que se encontra amplamente distribuída em várias espécies de seres vivos. Além de peçonhas de serpentes, a enzima foi identificada em insetos, fungos e em plantas. Esta proteína desperta um grande interesse na área científica por apresentar efeitos de oxidação sobre diversos patógenos, como fungos e vírus e, sobre várias linhagens celulares. Parte desses efeitos é creditado ao peróxido de hidrogênio, gerado na reação oxidativa dessa enzima. Estudos anteriores realizados por Pontes et al. (2014) demonstraram a capacidade da LAAO, isolada do veneno da serpente Calloselasma rhodostoma, em ativar neutrófilos humanos isolados. Vale ressaltar que esta foi à primeira descrição desse efeito. No presente estudo, a LAAO não apresentou toxicidade sobre os neutrófilos. Nas concentrações de 50 e 100 μg/ mL, a toxina estimulou a migração dos neutrófilos, inibida pelo tratamento com Wortimanina (inibidor da PI3K) e SB 202190 (inibidor da p38 MAPK). Também, foi capaz de estimular a produção de espécies reativas do oxigênio seguido de degranulação, fagocitose de partículas de zimosan e liberação de mieloperoxidase pelos neutrófilos. Além disso, a LAAO estimulou estas células a liberar citocinas proinflamatórias como a IL-8, após 3 horas e, a IL-6, após 1 hora de incubação. Os mediadores lipídicos, prostaglandina E2 e o leucotrieno B4 foram detectados após 1 e 2 horas de incubação com a LAAO, respectivamente. A LAAO também foi capaz de estimular a formação e liberação de NETs, durante a 1ª hora de incubação. Este estudo permitiu uma melhor compreensão do mecanismo de ação da LAAO sobre neutrófilos, possibilitando novas perspectivas para sua utilização como modelo molecular no estudo de processos fisiopatológicos e para o desenvolvimento de novos fármacos.
Descrição: Tese apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Doutor em Biologia Experimental. Orientador(a): Profª. Drª. Juliana Pavan Zuliani.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1818
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