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dc.contributor.authorLopes, Fabrício Ricardo-
dc.date.accessioned2017-11-09T14:11:31Z-
dc.date.available2017-11-09T14:11:31Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationLOPES, F. R. Transgêneros: narrativas de escolarização na Amazônia. 2017. 143f. Dissertação (Mestrado em Psicologia)- Programa de Pós-Graduação em Psicologia (MAPSI), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2017.-
dc.identifier.urihttp://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1864-
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Psicologia (MAPSI), na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título Mestre em Psicologia. Orientador(a): Profª Drª. Marli Lúcia Tonatto Zibetti.pt_BR
dc.description.abstractA temática da escolarização de pessoas trans destaca-se como importante no campo de investigações da psicologia escolar, por um lado, pela escassez de estudos sobre o tema e, por outro, porque a violência e a exclusão que têm sido dirigidas socialmente a esse grupo, desafia os profissionais da psicologia a ampliar seus campos de estudo e de intervenção para contribuir com a garantia de direitos a esta população. Considerando estes elementos, esta pesquisa centrou-se na escuta das narrativas sobre processos de escolarização de pessoas trans e foi orientada pelo objetivo geral de investigar as possíveis interferências das expressões sexuais e de gênero nas trajetórias escolares dessas pessoas. Os objetivos específicos deste trabalho foram: a) Levantar as trajetórias escolares de pessoas trans na cidade de Porto Velho – RO; b) Analisar as relações existentes entre as expressões de gênero e sexuais com o processo de escolarização das pessoas entrevistadas. Os pressupostos teóricos sustentam-se principalmente na epistemologia queer e no referencial dos Direitos Humanos. A teoria queer problematiza o alinhamento sexo/gênero/sexualidade como fenômeno que impacta a subjetividade de todas as pessoas e o conceito de performance de gênero, que expõe os limites de categorias identitárias consideradas absolutas. O referencial dos Direitos Humanos é fundamental para esta discussão, haja vista que as múltiplas expressões de gênero e sexuais são interpeladas pelo desrespeito a direitos fundamentais, e que, portanto, se apresenta como campo em constante disputa nas produções acadêmicas e nos movimentos sociais. Trata-se de uma investigação de abordagem qualitativa da qual participaram cinco pessoas trans: Serena 40 anos, estudante de graduação; Lauri, 30 anos, professora com mestrado em História e Estudos Culturais; Fran 19 anos, recém egressa do Ensino Médio, Renata, 49 anos, com Ensino Fundamental completo, artista, militante e Sofia, 31 anos, Ensino Médio incompleto e cabeleireira. Para ouvir suas histórias foram utilizadas entrevistas semiestruturadas gravadas em áudio e um roteiro de perguntas orientadoras para contribuir com o diálogo. As narrativas foram analisadas, inicialmente, respeitando a singularidade de cada história, de forma a compreender a trajetória de vida de cada uma das participantes. Em seguida, foram analisados aspectos relativos aos processos de escolarização de forma a destacar e compreender aspectos comuns nas cinco trajetórias. Os resultados permitem afirmar que as escolas pelas quais as participantes passaram, imprimiram marcas em suas subjetividades no tocante às vivências de gênero e sexualidade. Essas instituições ainda se sustentam em uma lógica heteronormativa que marca quais são as vivências, os corpos, os desejos inteligíveis em seu interior e isto delega à abjeção diversas outras expressões de gênero e sexuais. As narrativas também mostraram a existência de pessoas que foram referência e criaram redes de apoio às participantes nesse percurso. Todas marcam em seus discursos, com maior ou menor intensidade, a importância que os processos formais de escolarização podem ter na vida de pessoas que ocupam lugares de dissidência entre as normativas de gênero. Desta forma, enfatiza-se que as escolas ainda expressam normativas de disciplinamento sobre as diferentes expressões de gênero e sexuais existentes entre seus muros e que a Psicologia em atuação nesses espaços educacionais precisa agir de forma a desestabilizar estas normativas que capturam as subjetividades estabelecendo redes de apoio, compreensão e crítica às formas excludentes de tratamento das diferenças presentes no cenário escolar.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Rejane Sales (rejane.lima@unir.br) on 2017-11-09T13:53:14Z No. of bitstreams: 1 2 - Transgêneros - Narrativas de Escolarização na Amazônia.pdf: 1198823 bytes, checksum: 78491de7a3ad778db72a8310ba89962f (MD5)en
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dc.subjectPsicologia Escolarpt_BR
dc.subjectEscolarizaçãopt_BR
dc.subjectPessoas Transpt_BR
dc.titleTransgêneros: narrativas de escolarização na Amazôniapt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Psicologia (Dissertações)

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