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Título: Efeitos da Percepção de Riscos em Operações em Mercados Futuros: o caso de Produtores de Café Robusta em Cacoal, Rondônia
Autor(es): Saraiva, Caroline Estéfanie do Amaral Brasil
Palavras-chave: Percepção de riscos
Mercados Futuros
Café
Data do documento: 2011
Resumo: Tendo reconhecimento que a comercialização em mercados futuros é um dos mecanismos de proteção utilizados como saída para a minimização de riscos, buscou-se nesse artigo analisar o efeito da percepção de riscos dos produtores sobre a decisão de operação em mercados futuros. Buscou-se na literatura temas sobre a Teoria da Utilidade Esperada, Teoria do Prospecto, Finanças Comportamentais, Percepção de Risco e Excesso de Confiança. A estratégia concebida, para realização do trabalho, foi a de pesquisa de campo, por meio de aplicação de questionários semi-estruturados, sendo classificada como exploratória descritiva. Os produtores estavam localizados no município de Cacoal nas linhas 21, Eletrônica e Figueira. Ao todo, foi possível entrevistar 24 proprietários rurais. Chamou a atenção o fato de a grande maioria dos produtores serem de descendência pomerana. O questionário inicia com um questionamento aberto sobre o que os produtores rurais entendem como risco. No que tange as finanças comportamentais, interessou-se especificamente com o documentado excesso de confiança como superestimação de previsões futuras. Quanto à teoria prospectiva, ofereceram-se aos produtores rurais duas possibilidades de escolhas diante de quatro situações. Uma escolha no campo dos ganhos e outra no campo das perdas. Entre os resultados, pôde-se perceber que poucos produtores conhecem o mecanismo de mercados futuros, o que já se esperava, todavia, há uma propensão em atuar nesse mercado para aproximadamente metade dos produtores. Percebeu-se, também a presença de excesso de confiança, qual seja, os produtores estimam que na safra seguinte, os preços praticados serão superiores àqueles dessa safra, sendo que aqueles que mais superestimam são os menos desejosos em atuar em mercados futuros. Viu-se também que, conforme a literatura, os produtores buscam a segurança no campo dos ganhos, mas assume riscos no campo das perdas. Especificamente, aqueles que não são propensos em atuar em mercados futuros são os que mais assumem riscos. Quando perguntado sobre decisão de atuação em mercados futuros e o uso do mecanismo por meio cooperativo, a grande maioria, inclusive boa parte dos que não desejariam atuar em mercados futuros prefeririam atuar coletivamente ao invés de individualmente. Uma conclusão interessante é o fato de aqueles que demonstram ter excesso de confiança, não são apenas os menos desejosos em atuar em mercados futuros, mas também aqueles que mais assumem riscos no campo das perdas, o que significa que apenas a aversão ao risco e assimetria de informação não são suficientes para explicar a racionalidade dos produtores rurais. Por fim, a busca pelo associativismo pode vir a ser solução, haja vista a grande proporção daqueles operariam em mercados futuros por meio cooperativo, mesmo a associação que atualmente os reúne, não satisfaça seus anseios.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Mestrado em Administração da Universidade Federal de Rondônia, como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Administração.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1906
Aparece nas coleções:Mestrado em Administração (Dissertações)

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