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Título: Amor e dor: violência na vida conjugal de uma mulher
Autor(es): Teixeira, Ana Carolina Gomes
Palavras-chave: Violência
Mulher
Assujeitamento
Prazer
Data do documento: 2011
Citação: TEIXEIRA, A. C. G. Amor e dor: violência na vida conjugal de uma mulher. 2011. 89f. Dissertação (Mestrado em Psicologia)- Programa de Pós-Graduação em Psicologia (MAPSI), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2011.
Resumo: A violência contra a mulher, também denominada de “violência conjugal”, é um fenômeno que atinge mulheres de toda parte do mundo, classes sociais, idades, etnias e gerações, não se restringindo a um determinado “jeito de ser mulher”. Ao investigarmos o assujeitamento de mulheres à violência conjugal buscamos compreender a dinâmica psíquica de uma mulher de classe média alta em condições de independência financeira do cônjuge, possuindo nível superior completo que se assujeita a uma relação conjugal violenta. Para isso, fez-se necessário uma análise do ponto de vista da mulher quanto a sua percepção sobre o relacionamento violento. A investigação foi orientada pela abordagem qualitativa, utilizando como recurso entrevistas livres e semidirigidas, gravadas e transcritas na íntegra. A partir da análise dos resultados, foi possível verificar que a mulher repete nas relações amorosas, decepções infantis que lhe causaram dor e prazer, revelando um desejo masoquista satisfeito indiretamente, por um desvio, isto é, pela escolha de um objeto amoroso sádico e a indulgência à sua perversão, enquanto que a satisfação direta é recusada. A condição sócio-econômica da mulher não é um fator preponderante para o rompimento da relação violenta, pois sua dependência não é financeira e sim afetiva. A compreensão da dinâmica psíquica feminina em relação à violência conjugal implica em transformações por mais sutis que sejam no acolhimento das mulheres que procuram auxílio na delegacia de polícia da mulher ou nas clínicas médicas, de modo a poder ajudá-las em suas demandas emocionais. É importante compreender que não se pode equacionar o silêncio com o rompimento da relação violenta, pois é difícil já que implica romper todo um modelo de vida, com a esperança de mudança, ou com a fantasia que minimiza as perdas atuais, fazendo o rompimento projetar-se como uma perda insuportável daquilo que de alguma maneira lhe causa prazer.
Descrição: Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Psicologia (MAPSI), na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título Mestre em Psicologia. Orientador: Profª Drª. Dra. Maria Ivonete Barbosa Tamboril.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2000
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