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dc.contributor.authorCavalari, Edson-
dc.date.accessioned2017-12-21T19:03:51Z-
dc.date.available2017-12-21T19:03:51Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationCAVALARI, Edson. São Geraldo Seringueiro – espacialidade da fé popular em Ariquemes - Rondônia. 2017. 177 f. : il. Dissertação ( mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fundação Universidade Federal de Rondônia, porto Velho, 2017.-
dc.identifier.urihttp://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2038-
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia, Área de Concentração em Território, Representações e Políticas de Desenvolvimento – TRPD para a obtenção do Título de Mestre em Geografia. Orientador: Prof. Dr. Josué da Costa Silva-
dc.description.abstractO Culto São Geraldo, surgiu no Seringal Bom Jardim no rio Massangana, durante o processo de ocupação para a produção da borracha ainda na segunda metade do século XIX, seguindo o mesmo modelo de outras regiões produtoras da borracha, sendo operada pelos migrantes, sobretudo os de origem nordestina, que para cá migravam trazendo com eles toda a sua cultura, incluindo a sua religiosidade. Estes grupos humanos inseridos na floresta amazônica entraram em contato com um universo geográfico inteiramente diferente daquele de origem. Outro bioma, outro modo de viver, outros mitos e lendas. Com a sua necessidade de explicar e viver nesse meio, este migrante promoveu ressignificações em sua matriz religiosa, criando manifestações religiosas próprias, derivadas do catolicismo. O culto a São Geraldo surge a partir da morte de um seringueiro em estado de abandono em sua colocação. Seu processo de santificação se dá através de uma petição na qual seu amigo pede sua autorização para retirada de folhas da árvore que brotara sobre seu túmulo, recebendo a cura, passa a ser cultuado como santo. Este santo popular passou a fazer parte da cosmovisão desta população, mesmo à revelia dos interesses da Igreja Católica em romanizar este tal fenômeno. Inicialmente o local de seu túmulo era apenas um local de peregrinação, mas a partir da década de 1960 se iniciaram seus festejos, os quais continuam até a atualidade. Nossos objetivos eram estudar o processo de santificação destes santos populares; analisar como as pessoas internalizam esses valores espirituais e identificar qual é o papel desses valores na vida de seus seguidores. Mesmo não sendo um de nossos objetivos, dedicamos parte da investigação a tirar da invisibilidade o papel das mulheres no que tange a este santo. Para conseguirmos analisar este fenômeno religioso foi de fundamental importância a adoção da fenomenologia, que nos possibilitou entender os significados destes fenômenos para os sujeitos por ele envolvidos. Nossa metodologia se pautou na busca de localizar e selecionar as pessoas que iriam contribuir com seus relatos durante a coleta dos dados em campo, as quais se iniciaram em 04 de maio de 2015 e se encerraram em 29 de Setembro de 2016. Aplicando esta metodologia a fenomenologia nos deu o aporte necessário para compreendermos a essência desta manifestação. Nossa fundamentação teórica partiu de autores clássicos como: Claval, Geertz, Duvignaud, Loureiro e Maués, além de valorizar a produção científica de outros autores amazônicos. Com base em todo o nosso referencial teórico, apontamos um novo caminho para a interpretação destas manifestações religiosas, uma vez que os fenômenos pesquisados revelaram características próprias que se notabiliza por se enquadrar no reino das encantarias amazônicas, porém sua finalidade é especificamente religiosa. Assim chegamos a hipótese de que se trata de uma possível religião da floresta sem negar sua matriz católica.pt_BR
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dc.subjectSão Geraldopt_BR
dc.subjectRessignificaçõespt_BR
dc.subjectReligiosidadept_BR
dc.titleSão Geraldo Seringueiro – espacialidade da fé popular em Ariquemes - Rondôniapt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Geografia (Dissertações)

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