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Título: Indução de calos em explantes foliares de Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis
Autor(es): Rocha, Josilene Félix da
Palavras-chave: Calogênese
Suspensão celular
Metabolismo secundários
Data do documento: 2017
Citação: Rocha, J. F. da. Indução de calos em explantes foliares de Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis. 2014. 42 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2014.
Resumo: Cissus verticillata (L.) Nicolson & C. E. Jarvis é uma planta perene e vigorosa, nativa da região Amazônica. Esta espécie vem sendo muito empregada na medicina popular para o tratamento de diabetes, sendo por isso conhecida como “insulina” e motivo para estudos botânicos, químicos e farmacológicos no Brasil e no exterior. Em relação às plantas medicinais, a cultura de tecidos tem auxiliado na produção de metabólitos. O crescimento de calos permite em alguns casos o desenvolvimento de culturas de células que acumulam compostos em níveis mais elevados do que a planta da qual elas se originaram. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo para a indução de calos em explantes foliares de C. verticillata, subsidiando o estabelecimento futuro de sistema de suspensão celular para a produção in vitro de metabólitos secundários. As folhas, coletadas em plantas mantidas em casa de vegetação, foram lavadas em água bidestilada e detergente com o auxílio de uma esponja esterilizada e, em seguida, segmentadas em porções menores e colocadas em frascos. Em câmara de fluxo laminar, os segmentos foliares foram imersos em etanol 70% (v/v) por 1 minuto e em solução de hipoclorito de cálcio 5,0% (p/v) por 30 minutos, e enxaguados três vezes em água destilada estéril. Os explantes foram segmentados em fragmentos de 1 cm², os quais foram inoculados individualmente em tubos de ensaio contendo meio Murashige & Skoog suplementado com 3% de sacarose, 0,6% de ágar, 2,4-D (0,0; 1,0; 2,0 e 4,0 mg.L-1) e BAP (0,0; 1,0; 2,0 e 4,0 mg.L-1) em combinações fatoriais. Ao final de 42 dias foi avaliada a indução de calos, a área foliar coberta por células de calo (AFCC) e a massa fresca dos explantes. Não houve indução de calos no controle experimental, sem reguladores de crescimento. Todos os outros tratamentos resultaram em 100% de indução. Porém, o 2,4-D apresentou efeito tóxico, causando necrose em todos os explantes, a partir da região em contato com o meio. Nos meios contendo apenas BAP os calos não necrosaram e se desenvolveram. As maiores porcentagens de AFCC foram observadas nos tratamentos com 1,0 e 4,0 mg.L-1 de BAP, onde todos os explantes apresentaram 100% da AFCC. A maior massa fresca de calos, 18,19 g, foi obtida com 4,0 mg.L-1 de BAP. Portanto, recomenda-se a utilização de meio de cultura MS suplementado com BAP na concentração de 4,0 mg.L-1 o que resulta em calogênese em todos os explantes, com 100% da área foliar coberta por células de calos, os quais tem peso médio de 18,19 g.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Orientador(a): Prof. Dr. Maurício Reginaldo Alves dos Santos.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2058
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