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Título: Caracterização da autoincompatibilidade gametofíticas de clones superiores de Coffea canephora
Autor(es): Lopes, Tatiane Almeida
Palavras-chave: Melhoramento de plantas
seleção
Autoincompatibilidade gametofítica
Data do documento: 2015
Citação: LOPES, Tatiane Almeida. Caracterização da autoincompatibilidade gametofíticas de clones superiores de Coffea canephora. 2015. 64 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2015.
Resumo: A capacidade de se evitar a autofecundação é uma característica que evoluiu como uma forma de evitar os efeitos deletérios da endogamia em várias espécies vegetais alógamas, incluindo o Coffea canephora. O objetivo deste trabalho foi realizar hibridações direcionadas para identificar plantas testadoras da autoincompatibilidade do Coffea canephora e caracterizar uma população de melhoramento a partir da visualização do desenvolvimento dos tubos polínicos durante a polinização. As hibridações foram realizados em delineamento de dialelo parcial sem cruzamentos recíprocos para caracterização da genealogia do gene S, que governa a expressão dessa característica. Para verificar a probabilidade de ocorrência da genealogia obtida em função da hipótese H0 de que todos os genótipos fazem parte do mesmo grupo de compatibilidade foi utilizado o teste da razão de verossimilhança. Observou-se que a genealogia obtida foi 109 vezes mais provável do que a hipótese H0, e que os genótipos 194, 125, 160, 130, 199 se agruparam em três grupos de compatibilidade. A partir desses resultados os clones 194, 125 e 160 foram selecionados como plantas testadoras para inferir a compatibilidade de uma população segregante. Além dos grupos de compatibilidade I, II e III, observados nas frequências de 0,38, 0,25 e 0,19, também foram encontradas plantas compatíveis com os três testadores (0,18) indicando a existência de pelo menos mais um grupo de compatibilidade. A existência de outros grupos de compatibilidade indica a ocorrência de pelo menos mais uma forma alélica do gene S, diferindo das informações da literatura que sugerem a segregação de apenas três formas alélicas em germoplasma brasileiro. Diferente das avaliações realizadas no centro de origem, as frequências observadas não estão em Equilíbrio de Hardy Weinberg (EHW) a 5% de probabilidade, indicando que a população avaliada nesse estudo não apresenta a variabilidade alélica do gene S no centro de origem dessa espécie.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Orientador(a): Prof. Dr. Rodrigo Barros Rocha
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2065
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