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Título: Que diferença um século faz? Uma análise das obras The sea and the jungle, de Tomlinson (1912 ) e Amazonia, de Rollins ( 2002) sob uma perspectiva Pós-Colonial
Autor(es): Araújo Junior, Raimundo Ramos de
Palavras-chave: Colonial
Pós-colonial
Subalterno
Inferioridade
Racismo
Data do documento: 2013
Citação: ARAÚJO JUNIOR, R. R. de. Que diferença um século faz? uma análise das obras the sea and the jungle, de Tomlinson (1912 ) e Amazônia, de Rollins ( 2002) sob uma perspectiva Pós-Colonial. 2013. 95f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) - Programa de Pós- Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários(MEL), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2013.
Resumo: A dissertação apresenta análise de dois livros de literatura de viagens, escritas por um inglês, Tomlinson, e um estadunidense, Rollins, em The sea and the jungle (1912) e Amazonia (2002), respectivamente, onde constatamos características de um discurso de subalternidade e desejo de hegemonia sobre a alteridade de povos vistos como periféricos. A análise recai sobre a narrativa de Tomlinson, partindo da Inglaterra a bordo de um navio conduzindo equipamentos para a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, a qual manifesta elementos da cultura colonial, desacreditando o amazônida e os empreendimentos locais ao mesmo tempo em que reafirma as qualidades do sangue e da raça pura das linhagens Britânicas. O narrador de Rollins, por sua vez, embrenha-se à selva amazônica em missão de salvamento através de uma narrativa onde predomina o misterioso e exótico em que manifesta o predomínio cultural dos estadunidenses que estão sempre à frente dos nativos em conhecimento e iniciativas para solucionar conflitos e perigos em plena selva amazônica, espaço estranho a seu habitat. Revela por fim uma rede de monitoramento a título de inspecionar o meio ambiente, mas que serve como braço de espionagem a qualquer título em benefício daquele estado alienígena. Ambas as obras recheadas de evidências de imposição da própria cultura lançando o descrédito sobre a cultura do outro, como forma de justificar o empreendimento imperialista e colonizador exercido contra ele. As semelhanças são inúmeras, as diferenças poucas. Há que se indagar: somente uma ruptura enérgica poderia desconstruir a departamentalização centro/periferia, metrópole/colônia?
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (MEL), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Estudos Literários. Orientador(a): Prof. Dr Miguel Nenevé.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2100
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