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Título: Estação de disseminação de larvicida empregado no controle de Aedes aegypti: Avaliação de polímero hidrofílico em substituição à água
Autor(es): Melo, Hecylana Oliveira de
Palavras-chave: Mortalidade
Controle Vetorial
Piriproxifeno
Data do documento: 2017
Citação: MELO, H. O. de. Estação de disseminação de larvicida empregado no controle de Aedes aegypti: Avaliação de polímero hidrofílico em substituição à água. 2017. 108f. Dissertação (Mestrado em Biologia Experimental) - Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2017.
Resumo: Estudos vêm demonstrando o potencial das estações de disseminação (EDs) impregnadas com larvicida a base de piriproxifeno (PPF) como método alternativo no controle de Aedes spp. No geral as EDs são constituídas de recipientes de plástico, uma superfície tratada com larvicida e água. O princípio da técnica baseia-se na dispersão de larvicida por meio de fêmeas adultas de Aedes spp. para sítios de desenvolvimento larval, culminando na morte desses imaturos. Especificamente, buscou-se (i) investigar o emprego de um polímero hidrofílico em Estações Disseminadoras, avaliando atratividade/repelência de mosquitos e possível interferência na ação do larvicida; (ii) comparar estimativas da retenção hídrica e a quantidade de larvicida recuperado em dois modelos de Dispositivos EDs, durante 15, 30 e 42 dias em condições de campo; (iii) estimar a retenção hídrica do polímero e a quantidade de larvicida recuperado nas EDs após 42, 70 e 105 dias em campo, avaliando seu efeito sobre larvas L3 de Aedes aegypti de colônia; e (iv) avaliar a possibilidade de contaminação por piriproxifeno em mosquitos fêmeas e de transferência de larvicida para sítios de oviposição por meio de bioensaios com EDs que permaneceram diferentes períodos em campo (42, 70 e 105 dias). Inicialmente foram realizados experimentos em laboratório e na sede da Fiocruz Rondônia com finalidade de se avaliar o emprego do polímero em EDs. O estudo de campo foi conduzido no bairro Tancredo Neves, no qual foram instaladas 38 EDs em 19 domicílios para comparação de dois modelos de Dispositivos, durante os períodos de 15, 30 e 42 dias. Outro experimento em campo, apenas com o modelo de ED adaptado (com cobertura plástica e polímero hidrofílico) também conduzido no referido bairro, ocorreu posteriormente. Foram instaladas 100 EDs em 27 domicílios previamente selecionados. Foi constatado que o polímero hidrofílico não interferiu na visitação de fêmeas grávidas às armadilhas de oviposição dado que houve presença de ovos nas palhetas em todos os tratamentos. O polímero também não interferiu na ação do ingrediente ativo do larvicida dado que a mortalidade dos imaturos nos bioensaios para os tratamentos que continha polímero associado ao PPF foi acima de 95%. Quando analisada a perda de larvicida durante sua aplicação no tecido dos dois modelos de EDs, verificou-se maior perda durante a aplicação no Dispositivo B (Adaptado/Estudo), quando comparado ao Dispositivo A (Padrão). Os resultados de campo para os dois modelos de EDs indicaram que em um período de 15 dias, cerca de 47% das EDs que possuíam água como substrato apresentaram pelo menos metade de seu volume inicial quando comparadas às EDs que tinham o polímero, dado que 100% retornaram com mais da metade de seu volume inicial. A quantidade de larvicida recuperado para os três períodos (15, 30 e 42 dias) não diferiu, independentemente do modelo de Dispositivo e do tempo. Observou-se ainda, que após permaneceram por 105 dias em campo, aproximadamente 73,3% das EDs retornaram sem qualquer vestígio de polímero hidratado, porém mantiveram médias similares quanto à recuperação do larvicida ao longo do estudo (42, 70 e 105 dias). Também foi constatado que, independentemente do tempo de permanência em campo (42, 70 e 105 dias), o piriproxifeno inibiu 100% da emergência de adultos em bioensaios com larvas de Aedes aegypti. Além disso, estudos conduzidos em gaiolas com EDs (42, 70 e 105 dias) demonstraram que 100% das amostras de mosquitos individuais estavam contaminadas com piriproxifeno, ocorrendo também a transferência do PPF para copos de oviposição com proporção máxima de mortalidade em imaturos de 28%. Concluiu-se que o uso de hidrogéis em EDs pode ampliar a permanência do Dispositivo em campo por até 70 dias, com potencial aplicação nas ações de controle vetorial.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação de História e Estudos Culturais (PPHEC), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em História e Estudos Culturais. Orientador(a): Profª. Drª. Genimar Rebouças Julião. Coorientador: Prof. Dr. Jansen Fernandes de Medeiros.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2475
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