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Título: Sentidos atribuídos à medicalização da educação por professores de uma escola estadual do município de Rolim de Moura – RO
Autor(es): Kraine, Silmara de Araújo
Palavras-chave: Medicalização
Educação
Professor
Problemas de aprendizagem
Data do documento: 2017
Citação: KRAINE, S. A. Sentidos atribuídos à medicalização da educação por professores de uma escola estadual do município de Rolim de Moura – RO. Monografia de conclusão de curso apresentada ao Curso de Pedagogia da Federação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Rolim de Moura, como requisito para obtenção do título de Licenciada em Pedagogia, sob a orientação do Prof. Me. Eraldo Carlos Batista
Resumo: Muitos têm sido os estudos que se dedicam analisar as crescentes mudanças nos tratamentos propostos aos alunos com baixo rendimento acadêmico por meio da medicalização. Nessa conjuntura os alunos que apresentam dificuldades são encaminhados para trajetórias caracterizadas pelo fracasso escolar, permeadas por sofrimento e exclusão. Contudo, o que tem se presenciado é que a medicalização tem se tornado um fenômeno que tem prejudicado a qualidade do processo de ensino e aprendizagem revelando uma complexidade a ser enfrentada pela escola. Esta monografia tem como objetivo principal analisar a compreensão dos professores acerca da medicalização como um desdobramento do processo dos problemas educacionais, bem como o desenvolvimento humano. Como metodologia utilizou-se de uma abordagem qualitativa do tipo descritivo. Os participantes foram seis professoras com idade entre 36 e 49 anos da rede estadual de ensino do município de Rolim de Moura do estado de Rondônia. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se de um questionário com questões semiestruturas relacionadas a medicalização da educação. As informações foram analisadas sob a orientação da Análise de Conteúdo. Como aporte teórico esse estudo está sustentado em autores de grande relevância sobre essa temática, como: Moyses, Collares, Patto, Meira, Althuser. Os resultados apontaram que os professores possuem compreensão variada sobre a medicalização na educação e a maioria entende a medicalização como controle do “mau comportamento” do aluno. O estudo ainda mostrou que esse tema não foi aprofundado na formação destes professores. Para os participantes a prescrição de medicamentos para os alunos com problemas de aprendizagem se dá de forma indiscriminada e que o processo de encaminhamento da criança para o serviço de saúde é comum na escola. Além disso para a maioria dos colaboradores o diagnóstico clínico do aluno é visto de forma positivo. Conclui-se que a medicalização da educação é uma realidade na escola investigada e que é preciso um trabalho de orientação a todos os atores envolvidos na vida destas crianças.
Descrição: Monografia de conclusão de curso apresentada ao Curso de Pedagogia da Federação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Rolim de Moura, como requisito para obtenção do título de Licenciada em Pedagogia, sob a orientação do Prof. Me. Eraldo Carlos Batista
URI: http://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2911
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