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Título: Mulheres da colônia e autossustentação: estudo da participação feminina nos Projetos de Assentamento Rurais Espinhara II e Antônio de Holandano município de Bujari - Acre
Autor(es): Mesquita, Rogério Nogueira de
Palavras-chave: Assentamentos rurais
Município de Bujari
Gênero
Data do documento: 2019
Citação: MESQUITA, R. N. de. Mulheres da colônia e autossustentação: estudo da participação feminina nos Projetos de Assentamento Rurais Espinhara II e Antônio de Holandano município de Bujari - Acre. 2019. 174 f. Dissertação (Mestrado em Geografia), Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG), Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), Porto Velho, 2019.
Resumo: Considerando a histórica luta de combate à opressão, discriminação, construção de papéis sociais de gênero, ausências e silenciamentos, a presente pesquisa foi desenvolvida utilizando como aporte as categorias geográficas: espaço e lugar, com enfoque para as relações de gênero e poder nos Projetos de Assentamento Rurais Espinhara II e Antônio de Holanda no município de Bujari - Acre. Mergulhar em tais categorias nos deu suporte na busca de compreender como as mulheres desses assentamentos percebem e compreendem a dinâmica do espaço e do lugar em que se encontram inseridas. Conhecer a participação feminina, no comando de atividades que abrangem a rotina cotidiana daquelas comunidades, foi de grande importância para que pudéssemos fazer uma leitura do passado e do presente, identificando, por conseguinte, as relações de gênero e poder presentes nas redes de experiência cotidiana do lugar. Desse modo, buscamos evidenciar a participação das mulheres da colônia como elemento central da autossustentação familiar, identificando, analisando e mapeando suas histórias de luta e o acesso a políticas públicas específicas. Adotou-se como perspectiva metodológica a Fenomenologia e como técnica a História Oral. Assim, foi dado enfoque ao cotidiano das mulheres assentadas, com a realização de entrevistas junto a elas, liderança feminina do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os resultados obtidos apontam que, desde o processo de ocupação das áreas que, atualmente, correspondem aos assentamentos rurais, as mulheres se fizeram presentes, trabalhando junto a seus maridos, e, nos dias atuais, continuam comsua dupla ou tripla jornada cotidiana, o que tem reduzido a visão de que o papel da mulher se resume aos afazeres domésticos. Sua resistência tem contribuído para que, hoje, mais da metade das mulheres possuam a titularidade da terra em seus nomes. No entanto, as políticas públicas que se encontram disponíveis no papel para as mulheres, na prática, não têm se consolidado de modo a atender integralmente as suas necessidades. Assim, ainda são penalizadas com a falta de estradas, correção do solo, assistência técnica, créditos rurais que atendam às suas precisões, atendimento básico de saúde e atendimento escolar adequado à sua realidade.
Descrição: Dissertação de Mestrado apresentada ao de Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título Mestre em Geografia. Orientadora: Profa . Dra. Maria das Graças Silva Nascimento Silva.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3176
Aparece nas coleções:Mestrado em Geografia (Dissertações)

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