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Título: Dinâmica espaço-temporal dos índices de vegetação da Bacia do Rio JiParaná e de microbacias com diferentes usos e ocupação
Autor(es): Oliveira, Antonia Luziane Vieira
Palavras-chave: Sensoriamento remoto
Uso e ocupação do solo
Bacia hidrográfica
Data do documento: 2022
Citação: OLIVEIRA, Antonia Luziane Vieira. Dinâmica espaço-temporal dos índices de vegetação da Bacia do Rio Ji-Paraná e de microbacias com diferentes usos e ocupação. 2022. 56 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária) – Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Ji-Paraná, 2022.
Resumo: A compreensão da dinâmica da vegetação representa um papel importante no entendimento dos processos de mudanças do espaço, sendo de suma importância para modelos de produção primária através de escalas e modelos globais de clima, hidrologia, biogeoquímica e ecologia, sendo um exemplo desses espaços, as bacias hidrográficas. Para tanto, o uso do Sensoriamento Remoto se torna uma ferramenta importante, uma vez que possibilita a identificação das variações temporais e sazonais da cobertura vegetal e demais usos do solo ocorridas em bacias hidrográficas. Este estudo objetivou analisar a variação temporal dos índices vegetativos IAF, SAVI, NDVI e SR por meio de imagens TM e OLI, dos LANDSAT 5 e 8, respectivamente, para microbacias da Bacia Hidrográfica do Rio Ji-Paraná-RO com diferentes usos nos anos de 2005 a 2020, além da elaboração de mapas de NDVI abrangendo a área da bacia em questão. Foram obtidos dados de uso e ocupação do solo por meio da plataforma MapBiomas nos anos de 2005 a 2019 para verificação do estado de conversação das microbacias estudadas. Constatou-se que a bacia do rio Ji-Paraná apresentou maiores valores de NDVI nos anos de 2017 e 2018, com predominância de valores próximos a 1. Observou-se que a microbacia localizada na área da Reserva biológica do Jaru apresentou as maiores médias para todas as variáveis estudadas, demonstrando maior conservação da vegetação. Os maiores valores da variável IAF nessa área de preservação, por exemplo, foram observadas no ano de 2017 correspondendo a 5,48±0,33 m 2 m -2 , enquanto verificou-se a menor média no ano de 2009 com valor de 2,57±0,14 m 2 m -2 . Por sua vez, as microbacias urbanas: Igarapés Dois de Abril, ÁguaViva e Riachuelo apresentaram as menores médias para as variáveis estudadas, evidenciando intenso processo de urbanização com supressão de vegetação. A microbacia Riachuelo apresentou processo de urbanização mais intenso no decorrer dos anos estudados, apresentando valores de SAVI entre 0,1 e 0,5 que são representativos de áreas que contém baixo vigor vegetativo, corroborando para os resultados encontrados nessa pesquisa. Tais dados reforçam a importância das áreas de preservação permanente para a manutenção dos serviços ecossistêmicos, por meio da preservação de sua vegetação natural. Além disso, verificou-se que os índices vegetativos são importantes ferramentas visando a análise e estudo ambiental de bacias hidrográficas, corroborando para o planejamento e manuseio dessas unidades de gestão.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Ambiental, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Ji-Paraná, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária, sob a orientação da Profª Nara Luísa Reis de Andrade e coorientação do prof. Rodrigo Martins Moreira.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3624
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