Saúde e qualidade de vida dos professores: uma revisão integrativa

Abstract

Este trabalho teve como objetivo investigar a saúde, a qualidade de vida e as principais doenças profissionais dos professores em nível regional entre elas a região norte que utilizou dados referentes ao Estado de Rondônia. Analisar quais as regiões que mais pesquisa sobre a saúde e a qualidade de vida dos professores. O interesse por este estudo se deu a partir da observação da pesquisadora, nos campos de estágio e no seu trabalho, onde se deparou várias situações de adoecimento de professores. Então, a preocupação com esse assunto gerou a necessidade de pesquisar o tema considerando o fato de que o trabalho docente, por suas características comuns, independente da região geográfica, podem fornecer subsídios para entendimento da qualidade de vida e das doenças que afetam a categoria. Vale ressaltar que qualidade de vida aqui é tema complementar já que está representando consequência das condições do trabalho docente. A metodologia utilizada foi uma pesquisa Descritiva de Revisão Integrativa de Literatura com características qualitativas e quantitativas. Foram estabelecidos e consultados os descritores: Saúde professor, Saúde docente, Doenças docentes e Doenças professores. Os critérios de inclusão foram: publicações a partir de 2008, material compatível com o problema de pesquisa, artigos em português, publicações fora do princípio de saturação. Focando nas seguintes variáveis: Voz, Burnout, Musculoesquelético e qualidade de vida etc. Foram pesquisados 42 trabalhos científicos sendo 10 do Estado de Rondônia. Para a análise foi criada uma pasta para cada palavra chave, depois foi realizado um levantamento usando um quadro com os seguintes itens: Título, Local, Público pesquisado, Objetivo, Método e Principais Resultados. Com base no quadro já foi separando quais artigos seriam utilizados nos resultados no decorrer das análises de dados observou-se que as alterações vocais foi o assunto que mais apareceu na pesquisa com 37% dos casos, muscoesquelético com 21%, alteração mentais com 18%, síndrome de Burnot com 13% e qualidade de vida com 11%. Já na busca pelas regiões que mais realizam pesquisas a região Nordeste é a que mais pesquisa sobre saúde docente com 36%, o Sudeste com 31%, o Sul com 12%, o Centro Oeste com 2% e norte com 19%. Foi possível perceber várias dificuldades enfrentadas no cotidiano docente. Também fica evidente a carência de políticas pública que visem à melhoria da saúde e a qualidade de vida docente.