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Título: Análise hierárquica processual do índices de vulnerabilidade natural à erosão e fragilidade ambiental na bacia do igarapé São Francisco: possibilidades para o planejamento de bacias hidrográficas
Autor(es): Soares Júnior, Celso Jose Roberto
Palavras-chave: Vulnerabilidade natural
Fragilidade ambiental
Análise hierárquica
Data do documento: 2019
Citação: SOARES JÚNIOR, Celso Jose Roberto. Análise hierárquica processual do índices de vulnerabilidade natural à erosão e fragilidade ambiental na bacia do igarapé São Francisco: possibilidades para o planejamento de bacias hidrográficas. 2019. 121 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geografia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2019.
Resumo: Com o avanço de novas tecnologias e com a necessidade do desenvolvimento da sociedade, os recursos minerais têm sido explorados de forma desenfreada, provocando um desequilíbrio dinâmico na natureza. Desta forma, é necessário prover de um planejamento ambiental de modo a estabelecer diretrizes e ações para uma melhor gestão de um ambiente natural. Alguns dos instrumentos que possuem o intuito de servir de suporte para estratégias e ações regionais são as cartas de Vulnerabilidade Natural a Erosão propostas por Crepani et al. (2001) e Fragilidade Ambiental desenvolvido por Ross (1994), as quais fazem análise das informações fitográficas para estipular, respectivamente, o grau de vulnerabilidade natural a erosão e o nível de fragilidade ambiental, instrumento os quais foram utilizados nesta pesquisa, aliadas à Análise Hierárquica Processual (AHP) desenvolvida por Saaty (1977), que possibilita organizar e avaliar, com base na comparação pairwise, a importância relativa entre as variáveis ambientais. A área de estudo foi delimitada a partir de uma Bacia Hidrográfica, localizada nos municípios de Buritis e Campo Novo em Rondônia, denominada como Bacia Hidrográfica do Igarapé São Francisco (BHISF), apresentando 489,87 km². Aplicando as metodologias propostas, com o cenário de Vegetação Nativa, na Vulnerabilidade sem o uso de AHP, apresentou o ambiente totalmente moderadamente estável e na utilização da AHP houve a predominância de moderadamente estável. Ao utilizar a metodologia de Ross (1994) a área se dividiu em dois níveis de fragilidade: fraca e média, tanto com utilização de AHP quanto sem o seu uso. Com o manuseio da AHP houve a predominância de nível de fragilidade média (98,45%) e pequena área de fragilidade fraca (1,55%), sem o manuseio da técnica de Saaty (1977) obteve uma diminuição da fragilidade média para 73,99% e aumento na fragilidade fraca para 26,01%. Com a inclusão das atividades antrópicas, a VNE sem a utilização da AHP apresentou dois graus de vulnerabilidade: medianamente estável/vulnerável e moderadamente estável, representando, respectivamente, 65,88% e 34,12%, com a utilização da AHP não houve aumento de grau de vulnerabilidade, porém, houve o aumento da área medianamente estável para 84,89%. Na metodologia de Ross (1994) sem a aplicação da técnica AHP a bacia apresentou dois níveis de fragilidade: fraca e baixa, com valores respectivamente de 15,10% e 84,90%, por outro lado, com a anexação da metodologia AHP não houve mudanças significativas, tendo a variação (0,12%) a mais para a fragilidade média. Percebe-se através deste estudo que a utilização das metodologias de VNE de Crepani et al. (2001) e Fragilidade ambiental de Ross (1994) apresentam um ótimo instrumento para orientar planos de zoneamento e planejamento ambiental de bacias hidrográficas, a adição da AHP complementa a eficácia dos métodos, pois, as relações de pesos entre as variáveis expressaram algumas similaridade com a realidade da bacia.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3909
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