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Título: Percepções sobre os espaços públicos na área urbana de Porto Velho durante a pandemia por Covid 19
Autor(es): Marini, Maiara Márjore Rocha Peres
Palavras-chave: Fenomenologia
Espaços públicos
Discurso do sujeito coletivo
Data do documento: 2022
Citação: MARINI, Maiara Márjore Rocha Peres. Percepções sobre os espaços públicos na área urbana de Porto Velho durante a pandemia por Covid 19. 2022. 100 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Geografia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: Os espaços públicos são reflexos das diversas formações sociais ao longo da história, com formas diferenciadas de abordagens podem ser compreendidas a partir de duas dimensões, o material e o imaterial, um espaço comum onde se articulam as diferenças e se organizam as experiências sociais. Mas será que a forma como está disposto fisicamente um espaço público, pode influenciar a maneira como interagimos, percebemos e sentimos o lugar? Neste trabalho o espaço público é compreendido como espaço simbólico, palco para ressignificações constantes a partir das emoções vivenciadas no cotidiano. Objetiva-se por meio dos depoimentos colhidos e sistematizados, compreender como as pessoas pensam ou veem os espaços públicos, o valor do lugar como representação social e principalmente as consequências do isolamento e do distanciamento social durante a pandemia. Com o intuído de captar e compreender as necessidades e anseios da população, optou-se por aplicar questionário quantitativos e qualitativos, com perguntas abertas e fechadas, viabilizando a análise dos resultados por meio do método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) e do método fenomenológico. Foi possível não só sintetizar o senso comum em relação as perguntas elaboradas, como também a confecção de nuvens de palavras, que os tornam mais visuais, e portanto, mais amplas as discussões sobre o papel do espaço público na cidade e para a sociedade, na constituição do bem viver individual e coletivo. A pandemia trouxe diversos impactos imediatos como a perda de familiares e amigos, alem de sequelas temporárias da doença. O isolamento social coletivo e involuntário demonstrou maior devastação psicológica e somatizou a sensação de medo, medo da solidão, medo da contaminação, medo da morte mas também demonstrou maior valorização e aproximação familiar sendo o sentimento de saudade mais recorrente. De certo haverá consequências futuras que só serão mensuradas com o tempo, mudanças de hábitos, configurações físicas, transtornos psicológicos, dentre outros. A discussão sobre a nova geografia humanística encontra-se ainda em construção, principalmente no mundo globalizado, com relações cada vez mais virtuais, onde é inevitável a inclusão de ferramentas tecnológicas em espaços públicos sobre tudo os que incentivam a experiência urbana por meios de smartphones. As consequências psicológicas da utilização do ciberespaço ainda estão sendo contabilizadas assim como os da pandemias, e as pesquisas fenomenológicas se tornam cada vez mais imprescindíveis em qualquer investigação que envolva emoção e percepção, principalmente sobre as mudanças na relação homem/ meio ambiente.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3924
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