O aumento na adesão do regime MEI - Microempreendedor Individual: na cidade de Porto Velho - RO

Abstract

Embora muitos trabalhadores exerçam atividade econômicas sem os devidos registros legais, muitos deste, já estão à procura de política pública para se tornarem pessoas jurídica. Assim este trabalho teve como objetivo compreender e analisar o cenário de atuação e o contexto econômico que estão inseridas na modalidade microempreendedor individual MEI: fatores favoráveis, desfavoráveis e as dificuldades enfrentadas em relação ao mercado local. A metodologia caracterizou-se como descritiva exploratória, de natureza predominantemente qualitativa e bibliográfica, tendo como alvo os trabalhadores informais que fizeram a adesão ao regime do MEI na cidade de Porto Velho – RO, A pesquisa nos revelou os seguintes resultados, as empresas em geral menos de 40% conseguem sobreviver após cinco anos de atividades, 20% fecham antes dos dois anos, apenas 13% desse total era MEI, e 37,6% das empresas nascidas em 2014 –207,5 mil do total de 551,3 mil– conseguiram permanecer no mercado cinco anos depois, em 2019. Trata-se do indicador conhecido como taxa de sobrevivência. Tendo esse quantitativo 77,5% optante do MEI, quando se leva em consideração o porte de empresa, limite de faturamento tais como as empresas ME (Microempresa) e EPP (Empresa de pequeno porte) a taxa seria 49,6% e 5% respectivamente notando que a maior concentração de empresas fechadas em dois anos de atividade está nas ME’s. A conclusão do estudo é que os motivos que levam um empreendedor a fechar a empresa podem variar desde problemas anteriores à abertura do negócio até falhas durante a gestão, a complexidade do empreendedorismo, pode ser difícil coordenar as atividades operacionais e estratégicas.