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https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4240
Título: | As marcas imersas da colonialidade e as marcas submersas do pós-colonial/decolonial no conto A mata submersa, de Peregrino Júnior |
Autor(es): | Costa, Giselle Silva |
Palavras-chave: | Amazônia Colonização Discurso |
Data do documento: | 2022 |
Citação: | COSTA, Giselle Silva. As marcas imersas da colonialidade e as marcas submersas do pós-colonial/decolonial no conto A mata submersa, de Peregrino Júnior. 2022. 82 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Mestrado em Estudos Literários) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022. |
Resumo: | As marcas presentes no conto A mata submersa, de Peregrino Júnior (1960) constituem o mote desta pesquisa, cujo objetivo foi identificar as características do discurso colonizador na construção do cenário, autor, personagens e a representação da Amazônia, a fim de analisar, sob a ótica das teorias pós-coloniais, as possíveis interferências nessa representação. Por objetivos específicos, a investigação buscou: correlacionar um quadro teórico à conjuntura do processo de colonização através da representação da Amazônia; identificar a contextualização histórica do conto, por meio da análise da descrição dos personagens, do cenário e da construção da identidade amazônica; apontar as características do discurso colonizador na narrativa quanto à descrição do ambiente amazônico; estabelecer conexões entre as características do discurso colonizador identificadas no conto e as teorias pós colonialistas. Por objeto de análise, foram tomadas as marcas imersas do discurso colonizador e as marcas submersas do viés pós-colonial/decolonial. O conto analisado compõe a 4ª parte integrante do livro A mata submersa e outras histórias da Amazônia (PEREGRINO JÚNIOR, 1960). Foram analisados trechos que indicam as marcas imersas do discurso colonizador na descrição do espaço, personagens e cenário, mediante análise crítica fundamentada no aporte teórico de autores como: Gondim (2019) e Souza (2019), que tratam da concepção de invenção da Amazônia; Loureiro (2015), poeta que apresenta uma representação desse lócus sob os olhos do habitante local. Quanto às marcas submersas, a análise se apoia em estudos de Edward W. Said (2011), Enrique Dussel (1993), Aníbal Quijano (2005) e Stuart Hall (2020). Os resultados revelaram características do discurso colonizador no conto analisado, reproduzindo as ideias para consolidar o projeto de colonização; por outro lado, o texto também apresenta a indicação de um processo de descolonização. |
URI: | https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4240 |
Aparece nas coleções: | Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (Dissertações) |
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