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Título: Identificação de clareiras por meio de sensoriamento remoto em área de concessão na Floresta Nacional do Jamari, Rondônia.
Autor(es): Montagnolli, Gean Paulino
Palavras-chave: Amazônia;
Concessão Florestal;
Recursos florestais;
Sensoriamento remoto.
Data do documento: 2023
Citação: MONTAGNOLLI, G. P. Identificação de clareiras por meio de sensoriamento remoto em área de concessão na Floresta Nacional do Jamari, Rondônia. Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado a Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, como requisito para a obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Florestal, sob a orientação da professora Dra. Marta Silvana Volpato Sccoti.
Resumo: A exploração descontrolada dos recursos florestais na região amazônica é preocupante e tem causado sérios danos sociais, ambientais e econômicos inclusive em áreas protegidas por lei. Uma maneira encontrada para minimizar a exploração predatória em Unidades de Conservação de uso sustentável foi a concessão de terras públicas para a exploração florestal por empresas. Nesse modelo de empreendimento tem-se o controle preciso de todas as atividades florestais realizadas nas áreas de domínio público, e uma das ferramentas utilizadas para este controle é o monitoramento do corte seletivo com o uso de imagens de satélite e técnicas de geoprocessamento. Este trabalho buscou avaliar a abertura de clareiras causadas pela extração de madeira em área de concessão florestal na Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia, por imagens de satélite de alta resolução e relacionar a avaliação de danos realizada em campo. O trabalho foi realizado a partir das imagens de satélite Planet com 4,7 metros de resolução espacial. As imagens foram reprojetadas para o Fuso da área de estudo e realizado o Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI), e então gerar a classificação supervisionada por meio do modelo probabilístico Gaussian mixture model, para se obter as clareiras geradas pela exploração de impacto reduzido (EIR). Já, os dados de campo foram coletados pela empresa concessionária da Unidade de Manejo Florestal (UMF) IV. A área total de danos da exploração florestal ocasionados pela Exploração de Impacto Reduzido (EIR) encontrada em campo foi de 132,82 ha, isso representa cerca de 11,91% da área total da Unidade de Produção Anual (UPA) XV. Os resultados da classificação para as imagens de satélite indicaram uma área de abertura para as clareiras da estrada principal, estradas secundárias, clareiras de exploração de 27,08 ha; 29,02 ha; 51,54 ha, respectivamente. A área total de abertura de clareiras classificadas foi de 107,64 ha, equivale a 9,43% da área total da UPA, a diferença encontrada entre a área classificada e os dados de campo correspondem a infraestruturas que a classificação não foi capaz de identificar através das imagens de satélite. Assim, observou-se que a imagem do satélite Planet possui limitações com relação a detecção dos ramais de arraste. Porém, um bom desempenho para o monitoramento da recuperação de áreas sob exploração florestal.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado a Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, como requisito para a obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Florestal, sob a orientação da professora Dra. Marta Silvana Volpato Sccoti.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4388
Aparece nas coleções:Engenharia Florestal (Monografias)



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