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Título: O percurso escolar de estudantes indígenas cotistas no IFRO Campus Porto Velho - Zona Norte
Autor(es): Santos, Sirlei Soares dos
Palavras-chave: Ações afirmativas
Cotas étnico-raciais
Estudantes indígenas
Data do documento: 2020
Citação: SANTOS, Sirlei Soares dos. O percurso escolar de estudantes indígenas cotistas no IFRO Campus Porto Velho - Zona Norte. 2020. 106 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto velho, 2020.
Resumo: O debate em torno da dinâmica das relações sobre as diferenças culturais na sociedade brasileira, explicitadas nos históricos processos de exclusão, provocou a necessidade de problematização e elaboração de políticas públicas. Elas têm atuado como recursos de revisão em busca de democracia, interculturalidade e justiça social. Um dos caminhos encontrados foi a política de ação afirmativa por meio do sistema de cotas. Nesta direção, esta pesquisa teve o objetivo de analisar o percurso escolar de estudantes cotistas indígenas pertencentes aos Povos Parintintin, Apurinã e Kaxarari no Instituto Federal de Rondônia (IFRO) - Câmpus Porto Velho Zona Norte, local da pesquisa, no período de dezembro de 2017 a agosto de 2020. Os procedimentos metodológicos adotados na pesquisa de campo envolveram a análise documental, observação participante, a aplicação de questionários e a realização de entrevistas narrativas. Participaram do estudo três estudantes dos cursos de Redes de Computadores e Gestão Pública, além do coletivo docente da referida instituição. O estudo permitiu compreender que o percurso escolar de estudantes cotistas indígenas pertencentes aos Povos Parintintin, Apurinã e Kaxarari no Instituto Federal de Rondônia (IFRO) - Câmpus Porto Velho/Zona Norte, apesar de muitos obstáculos, tem se caracterizado uma experiência intercultural e de valorização de suas identidades indígenas. Suas relações de pertencimentos étnicos referem-se a contextos resultantes de diversos processos de dispersão e desaldeamentos ocorridos na Amazônia. Foi possível observar que o IFRO Zona Norte não conta com número expressivo de estudantes cotistas indígenas matriculados. Isso pode significar um alerta sobre a eficácia das políticas institucionais no que diz respeito ao acesso e à permanência na academia. Assim, diante das poucas matrículas existentes é importante ampliar processos de discussão sobre esse assunto, considerando-se o espaço amazônico, território tradicional de diversas populações originárias. Esses são mecanismos que podem efetivar os dispositivos da Lei 12.711/2012, a Lei de cotas, quanto ao ingresso e aprendizagem nas instituições federais na perspectiva de uma educação diferenciada e inclusiva.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4412
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em Educação Escolar (Dissertações)

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