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Título: Rezas e plantas que curam - a cultura das benzedeiras
Autor(es): Pimentel, Julia Gessica da Silva Oliveira
Palavras-chave: Benzedeiras
Benzimento
Cultura
Rituais
Data do documento: 2022
Citação: PIMENTEL, Julia Gessica da Silva Oliveira. Rezas e plantas que curam - a cultura das benzedeiras. 2022. 133 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Geografia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2022.
Resumo: As práticas de saúde ditas como tradicionais pela sociedade moderna têm como protagonistas raizeiros, benzedeiros, curandeiros, centros espíritas, pais e mães de santos, pajés urbanos, catimbozeiros, entre outros. As dimensões geográficas dos saberes e práticas populares de cuidado em saúde e a relação entre modernidade e tradição e suas dicotomias foram observadas a partir das benzedeiras/ores que utilizam a reza como ferramenta terapêutica no processo de cura das enfermidades. Diante disso, o estudo trata de uma análise da construção cultural do benzimento e suas práticas envolvendo o saber das rezas, assim como a utilização de plantas medicinais pelas benzedeiras e benzedores, buscando a compreensão do processo de resistência desses saberes. Com a pesquisa, foi possível entender como estão inseridas as benzedeiras e os benzedores na sociedade atual e percebê-los perceber como elementos de resistência de uma cultura, frente ao avanço da sociedade moderna e de novas teologias e ideologias. Todas as percepções buscadas pela proposta da pesquisa foram possíveis através do método fenomenológico, que possibilita a compreensão de fenômenos como o emprego de rituais para cura de enfermidades que apresentam alterações fisiológicas no organismo e que não é possível detectar pelos os estudos fisiopatológicos desenvolvidos pela medicina contemporânea. Para isso, um diálogo estabelecido entre os praticantes do benzimento e a pesquisadora, por meio da metodologia da história oral, possibilitou levantar os dados para compreender a questão norteadora da então pesquisa. O trabalho de campo, possível de ser realizado ainda em período pandêmico com todas as restrições, permitiu perceber a sacralização envolvida em todo ritual do benzimento e no preparo das plantas medicinais com intuito de cura e observar que os pequenos detalhes para os praticantes fazem uma enorme diferença no processo de cura. A resistência delas se deu ao anonimato e a permanência de suas práticas sem muita divulgação. Esse modo de se resguardar foi, inclusive, um desafio no desenvolver da pesquisa, pois houve extrema dificuldade de localizar as benzedeiras.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4909
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