Desenvolvimento inicial de plantas de milho adubadas com pó de granito

Abstract

Em Rondônia ainda há baixa adesão ao uso de fertilizantes pelos produtores rurais, e atual crescente elevação deste insumo, em que o país é massivamente dependente de importação, colabora para que este cenário permaneça. O uso do pó de rocha pode substituir parcial ou integralmente os fertilizantes comerciais, e é alternativa uma barata e de fácil acesso. O uso do pó de rocha como fertilizante é uma realidade em algumas regiões do Brasil, contudo em Rondônia ainda não há pesquisas sobre o potencial das rochas do Estado. O local tem alta diversidade geológica que apresentam expressiva concentração de potássio.Por isso, objetivou-se avaliar o conteúdo de nutrientes acumulados no tecido vegetal de plantas de milho cultivadas em solo adubado com pó de rocha, em comparação ao fertilizante mineral comercial, e avaliar a fertilidade do solo após o cultivo. O experimento foi montado em casa de vegetação, utilizando-se vasos plásticos de polietileno de 3 litros e um solo de barranco. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, com 6 tratamentos (T1 – controle; T2 -100%, T3 - 200%, T4 - 300% e T5 - 400% de K2O, e T5 – 100% de K2O via cloreto de potássio) e 4 repetições, totalizando 24 parcelas, e avaliação após 45 dias de semeadura. As plantas cultivadas com 200% e 300% (T3 e T4) da quantidade recomendada de pó de rocha exibiram níveis de potássio mais próximos daquelas adubadas com adubo convencional. Os conteúdos de nitrogênio, fósforo e proteína bruta, foram semelhantes em plantas cultivadas com pó de granito e adubo comercial. Os teores de fósforo, potássio, cálcio e magnésio foram semelhantes nos solos cultivados com pó de granito e adubo comercial.