Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/5185
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMelo, Alexandro Maicon Coelho-
dc.date.accessioned2024-04-02T20:51:00Z-
dc.date.available2024-04-02T20:51:00Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationMELO, Alexandro Maicon Coelho. Um sopro de vida, de Clarice Lispector: do conceito teórico à prática da autoficção e dos biografemas. 2023. 79 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Estudos Literários) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/5185-
dc.description.abstractEste trabalho nasceu da recorrente questão de Clarice Lispector nos termos da teoria da autoficção se inserir em nos meandros da narrativa, demarcando a presentificação da autora no corpo da escrita. Propõe-se, aqui, desvendar o processo da autoficcionalização de sua escrita, mediante as marcas da presença da autora no construto estético. O corpus de investigação está centrado no seu último romance, Um Sopro de vida, produzido entre 1974-1977 e publicado após sua morte. Metodologicamente o texto está construído a partir de uma análise crítica-reflexiva, pelo viés teórico: de Caroline de Almeida Delgado, que em 2015 propõe o estudo da autoficção enquanto gênero; de Sabrina Perpétuo Ferreira (2014) que investiga e produz um estudo sobre o biografema; de Danielle Pedrassoli dos Santos Rosa (2018) que em seu estudo trata sobre a presença ficcionalizada da autora em seus textos, além disso destacamos as contribuições crucias de Suzana de Sá Klôh (2009) sobre o narrar-se; conjuntamente aos estudos dos biógrafos Nádia Battella Gotlib (2009) e Benjamin Moser (2009) nos quais os dois biógrafos expõem a temática do processo de duplicação da figura da autora, o mascaramento, e figuração dos biografemas. Para os estudos da autoficcão, embasámonos nas teorias chaves de Anna Faedrich (2014) com sua tese Autoficções. Nossa hipótese é a de que Clarice Lispector, por meio de suas criações, se insere em seu texto, ora como autora, ora como personagem, usando o disfarce como uso estratégico da máscara autoficcional e o tendo como processo basilar de suas temáticas recorrentes o processo reflexivo e metalinguístico de sua escrita. Os recursos utilizados por Clarice Lispector, segundo a teorização da autoficção e os biografemas, valoram o tom intimista e confessional de seu fazer literário, revelando uma escrita da obra de forma agônica e de resistência. A pesquisa se faz somar aos estudos de outros pesquisadores, proporcionando subsídios teóricos e práticos sobre as interfaces do universo clariciano, ao permitir um novo olhar para a sua vasta fortuna crítica.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Marcelo Cardoso (marcelo.garcia@unir.br) on 2024-04-02T20:50:24Z No. of bitstreams: 1 VERSAO_FINAL_OFICIAL.pdf: 888796 bytes, checksum: 13e5faac6fbc4a2523f28075d52983cb (MD5)en
dc.description.provenanceApproved for entry into archive by Marcelo Cardoso (marcelo.garcia@unir.br) on 2024-04-02T20:51:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 VERSAO_FINAL_OFICIAL.pdf: 888796 bytes, checksum: 13e5faac6fbc4a2523f28075d52983cb (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-04-02T20:51:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VERSAO_FINAL_OFICIAL.pdf: 888796 bytes, checksum: 13e5faac6fbc4a2523f28075d52983cb (MD5) Previous issue date: 2023en
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectClarice Lispectorpt_BR
dc.subjectFiccionalizaçãopt_BR
dc.subjectAutoficçãopt_BR
dc.titleUm sopro de vida, de Clarice Lispector: do conceito teórico à prática da autoficção e dos biografemaspt_BR
dc.typedissertacaopt_BR
dc.description.abstract2This work was born from the recurring question of Clarice Lispector in terms of the theory of self-fiction to be inserted in her texts, demarcating the presentification of the author in the body of writing. It is proposed, here, to unravel the process of self-fictionalization of her writing, through the marks of the author's presence in her aesthetic construct. The research corpus is centered on his last novel, Um Sopro de vida, produced between 1974- 1977 and published after his death. Methodologically, the text is constructed from a critical-reflexive analysis, from a theoretical perspective: Caroline de Almeida Delgado, in 2015 proposes the study of autofiction as a genre, by Sabrina Perpétuo Ferreira (2014) investigates and produces a study on the biographeme, through theory by Danielle Pedrassoli dos Santos Rosa (2018) who, in her study, deals with the fictionalized presence of the author, we highlight the crucial contributions of Suzana de Sá Klôh (2009) about narrating oneself, together with the studies of biographers Nádia Battella Gotlib ( 2009) and Benjamin Moser (2009) where the two biographers expose the theme of the duplication process of the author's figure, the masking, and figuration of the biographemes. For the studies of autofiction, we based ourselves on the key theories of Anna Faedrich (2014) with her thesis Autoficções. Our hypothesis is that Clarice Lispector, through her creations, inserts herself in her text, sometimes as an author, sometimes as a character, using disguise as a strategic use of the autofictional mask and having it as the basic process of her recurring themes the process reflective and metalinguistic of his writing. The resources used by Clarice Lispector, according to the theorization of self-fiction and the biographemes, value the intimate and confessional tone of her literary work, revealing a writing of the work in an agonistic and resistant way. The research is added to the studies of other researchers, providing theoretical and practical subsidies on the interfaces of the Clarice universe, by allowing a new look at its vast critical fortune.pt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (Dissertações)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
VERSAO_FINAL_OFICIAL.pdf867,96 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.