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dc.contributor.authorAssunção, Sandra Teixeira de-
dc.date.accessioned2016-05-25T19:28:49Z-
dc.date.available2016-05-25T19:28:49Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationASSUNÇÃO, Sandra Teixeira de. Do passado ao presente: A resiliência do seringueiro em Extrema/RO. Dissertação (Mestrado em Geografia). Programa de Pós- Graduação- Mestrado em Geografia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) 157p. Porto Velho, 2012.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/785-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado em Geografia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Geografia. Orientador: Prof. Dr. Josué da Costa Silva.pt_BR
dc.description.abstractEste estudo propõe compreender o modo de vida dos seringueiros e sua resiliência no distrito de Extrema/RO, coração da Amazônia. Estes seringueiros são ex-soldados da borracha, seringueiros pelo desenvolvimento de habilidades, por construírem um novo modo de vida dentro da floresta, próximo ou não dos rios e isolados do contato com o “mundo”. Mas foi neste isolamento, pressões para a produção da borracha, dívidas e solidão que descobriram um mundo particular de vida. As experiências vividas no cotidiano deram base a construção do lugar de pertencimento. Era preciso ser aguerrido para lutar contra os obstáculos, a pobreza e o medo dentro da selva. No levantamento histórico sobre os seringais descobre-se nos depoimentos um verdadeiro sofrimento vivido por eles. Não bastasse o engodo “com muito trabalho e vida farta” que passaram ao serem trazidos do nordeste para cortar a seringueira (hévea brasiliensis), foram abandonados, após o declínio da exportação da borracha. Foram resilientes desde o momento que adentraram os rios caudalosos e as “matas” selvagens. Neste período, ainda tinham alguns alimentos fornecidos pelos “patrões” que os deixaram aprisionados pelas dívidas no barracão, mas com o abandono tiveram uma liberdade “vigiada”, não tinham como ir para outros lugares, assim, desenvolveram-se construindo roçados, pescando e caçando. A vida foi se estabelecendo, sendo um espaço vivido para a sobrevivência. O espaço utilizado tornou-se o lugar de pertencimento. Assim, utilizou-se o método fenomenológico como baluarte para a compreensão da experiência vivida, o modo de sentir, viver e agir no meio ambiente. Porém, novo ciclo econômico adentrou a região de Extrema. O governo fez o loteamento das áreas de antigos seringais e começou a assentar famílias próprio estado de Rondônia que tinham vindo de outros estados, mas ainda estavam sem terras. Desta feita, novas formas de pensar o lugar foram inseridas: o desmatamento, as queimadas, a propriedade privada e, o acesso negado entre as matas fez com que os seringueiros fossem expulsos do seu habitat natural. Buscaram viver na Bolívia e as cidades de Porto Velho, Rio Branco/Acre, Extrema, e outros lugares para sobreviver. Sair do seu “lugar” foi muito complexo, pois estavam rompendo com um modo de vida construído há mais de séculos dentro das florestas, entre as águas, os animais, aves e o roçado... Mais uma vez, então, estão sendo resilientes e procuram condições de adaptação à nova vida. Neste presente, os seringueiros antigos, não deixaram o modo de vida com raízes na mata e nos rios, vivem esta história, pois tentam ressignificar seu modo de vida na cidade. Os costumes, valores e hábitos os acompanham, mas, novos hábitos estão sendo incorporados. Uma identidade que não é fixa, mas se constrói nas relações que estão sendo estabelecidas.pt_BR
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dc.subjectSeringueirospt_BR
dc.subjectResiliênciapt_BR
dc.subjectModos de vidapt_BR
dc.subjectAmazôniapt_BR
dc.titleDo passado ao presente: A resiliência do seringueiro em Extrema/ROpt_BR
dc.typeOtherpt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Geografia (Dissertações)

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