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https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2657
2023-10-28T17:09:45ZCompostos bioativos de espécies do gênero piper no controle de fitopatógenos
https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4579
Título: Compostos bioativos de espécies do gênero piper no controle de fitopatógenos
Autor(es): Freire, Tamiris Chaves
Resumo: A busca por métodos alternativos eficientes no controle do crescimento de fitopatógenos que apresentam segurança ao homem e ao meio ambiente é essencial para redução da aplicação de produtos que possuem toxicidade. Em ensaios com diferentes extratos e óleos essenciais de plantas tem-se obtido atividades bactericida e/ou fungicida satisfatórias e promissoras pela capacidade de impedir ou retardar a penetração dos microrganismos em plantas, seja por meio da ativação de mecanismos de defesa, como também pela ação direta sobre o patógeno. Neste trabalho o objetivo foi avaliar a atividade de extratos totais e suas fases orgânicas de espécies do gênero Piper, relacionada ao controle de fitopatógenos. Na primeira avaliação foram preparados extratos aquosos, etéreos e alcoólicos, obtidos a partir de materiais secos de folhas, talos e inflorescências de seis espécies de Piper. Na avaliação de inibição de germinação de urediniósporos de Hemileia vastatrix os extratos foram incorporados ao meio ágar-água (1mL/19mL), após a solidificação, uma suspensão de 1x105 urediniósporos/mL, foi depositada sobre o meio ágar-água e espalhada com alça de Drigalski, as placas foram revestidas com papel laminado e acondicionadas em câmara de crescimento, na ausência de luz em temperatura de 25°C ± 2°C durante 24 horas. A germinação dos esporos foi determinada pela avaliação dos 300 primeiros urediniósporos encontrados na varredura de cada placa de Petri. Para o antibiograma, os testes foram realizados em placas de Petri, onde as atividades antifúngicas e antibacterianas foram testadas. Para isso, 10 µL dos extratos foram depositados em poços de 5 mm de diâmetro em meio de cultura BDA e foram depositados no centro da placa disco micélico de 5mm de diâmetro. Para avaliação das bactérias, esta foi incorporada ao meio Kado e Heskett e discos contendo 10 µL dos tratamentos foram depositados em placa de Petri. As placas foram vedadas e acondicionadas em câmara de crescimento, a 25°C ± 2°C. Em ambos os experimentos foram medidos os halos de inibição formados. Para os testes fitoquímicos a solução etanólica foi preparada utilizando 1g do material vegetal seco (pó) para 10 mL de etanol (96º GL), permanecendo sob agitação por 24 h, logo após foram submetidos à filtração e realização dos testes. Foram avaliadas a presença/ausência de saponinas, flavonoides, taninos, compostos fenólicos, cumarinas, antracnona, alcaloides e triterpenos. Antibiograma foi preparado para avaliar o efeito do extrato alcoólico de P. tuberculatum e P. hispidum e suas fases orgânicas sobre Ralstonia solanacearum, Xanthomonas axonopodis pv. vesicatoria, Rhizoctonia solani e Sclerotium rolfsii. Todos os extratos etéreos e etanólicos avaliados reduziram a porcentagem de germinação de urediniósporos de H. vastatrix. Extratos etéreos e etanólicos apresentaram inibição do crescimento micelial do fungo R. solani. No teste de antibiograma bacteriano com Ralstonia solanacearum, observou-se que houve efeito inibitório com extratos brutos etéreo de talos de P. aduncum, P. nigrum, e P. umbellatum e folha de P. carniconecctivum. Entre os extratos contra Xanthomonas axonopodis pv. vesicatoria os extratos etéreo de talo e folha de P. carniconecctivum, folha de P. hispidum, folha e inflorescência de P. tuberculatum e os extratos etanólicos de talo de P. carniconecctivum, folha de P. tuberculatum e folha e talo de P. hispidum foram os mais eficientes. Já os extratos aquosos não apresentaram inibição em nenhum dos patógenos avaliados anteriormente. Os resultados obtidos indicam maior inibição ao crescimento dos patógenos com o uso das fases orgânicas dos extratos de P. hispidum.2022-01-01T00:00:00ZAdaptabilidade e estabilidade de cafeeiros Coffea canephora cultivados na Amazônia Ocidental
https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4578
Título: Adaptabilidade e estabilidade de cafeeiros Coffea canephora cultivados na Amazônia Ocidental
Autor(es): Moraes, Marcos Santana
Resumo: Na Amazônia Ocidental as lavouras cafeeiras são compostas por uma diversidade de genótipos de Coffea canephora, denominados Robustas Amazônicos. Trata-se de plantas que apresentam maior adaptabilidade e estabilidade de produção nas condições edafoclimáticas do bioma amazônico. Os recursos genéticos cultivados apresentam características hibridas entre as variedades botânicas conilon e robusta, conferindo às plantas efeito heterotico, caracterizados pela boa qualidade de bebida, resistência ao ataque de pragas e doenças, tolerância a estresses abióticos e, principalmente, pela elevada produtividade de lavouras clonais cultivadas na região. A produtividade dos genótipos de C. canephora é uma variável dependente de diversos fatores, como os genótipos cultivados, o ambiente, e o nível de tecnologia aplicada na lavoura. De maneira conjunta ou estratificada o maior número de fatores deve ser considerado nos sistemas de produção do cafeeiro. Nos programas de melhoramento genético de cafeeiro C. canephora avaliações em diferentes locais e sob diferentes condições de manejo são utilizadas para inferir quanto a fatores genotípicos e ambientais que impactam a produção de diferentes clones. Avaliações de clones de C. canephora durante três safras em seis ambientes da Amazônia foram realizados com os objetivos de: Caracterizar a adaptabilidade e estabilidade e avaliar o desempenho de clones de C. canephora em diferentes estratos ambientais na Amazônia Ocidental (Capítulos I e II). Para avaliação da produtividade do C. canephora foram considerados seis ensaios de competição clonal instalados em diferentes municípios dos estados de Rondônia e Acre. Cada ensaio foi composto por 20 clones, avaliados, nos ambientes de Ouro Preto do Oeste/RO (A1), Porto Velho, RO (A2), Ariquemes (A3) Rio Branco, AC irrigado (A4), Rio Branco, AC não irrigado (A5), Alta Floresta D’Oeste, RO (A6). No estudo da produtividade mensurada em sacas por hectare, os ambientes Ariquemes e Porto Velho foram menos favoráveis para o cultivo do C. canephora. Os genótipos Híbrido 18, Clone 636, BRS Ouro Preto 120, Clone 453 e Clone 657 foram identificados como de baixa adaptabilidade. Foram identificados seis genótipos de adaptabilidade específica a condições favoráveis ou desfavoráveis (Híbrido 10, Híbrido 9, BRS Ouro Preto 125, Híbrido 15, BRS Ouro Preto 199 e Clone 193), os genótipos Híbrido 16 e Híbrido 13 apresentaram ampla adaptabilidade. Clone 16 mostrou boa adaptabilidade geral, e os clones 10 e 199 mostraram adaptabilidade específica a condições favoráveis e ambientes desfavoráveis, respectivamente. Por sua vez, o estudo da estratificação ambiental possibilitou a redução na dimensionalidade dos dados, estimada a partir de características climáticas e de solo, indicou que os ambientes de Porto Velho – RO, Rio Branco – AC e Ariquemes - RO são mais similares do que os ambientes de Ouro Preto do Oeste – RO e Alta Floresta – RO, que se diferenciam pela maior fertilidade natural do solo e maior altitude.2022-01-01T00:00:00ZCaracterização bioquímica de acessos de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner na interação com o fungo Hemileia vastatrix Berk. & Br
https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/4385
Título: Caracterização bioquímica de acessos de Coffea canephora Pierre ex A. Froehner na interação com o fungo Hemileia vastatrix Berk. & Br
Autor(es): Fonseca, Aline Souza da
Resumo: Em situações de estresse abiótico ou biótico as plantas tendem a se defender bioquimicamente. Essas respostas variam em função do tipo de estresse, da intensidade momentânea, do tempo decorrente e da própria genética da planta. Objetivou-se neste trabalho estudar a interação de clones de Coffea canephora x Hemileia vastatrix, identificar as respostas do hospedeiro na interação de incompatibilidade e de compatibilidade com o patógeno. Para tanto, mudas com 120 dias de idades dos clones da variedade BRS Ouro Preto C199 (resistente), C160 (medianamente resistente) e C125 (suscetível) foram inoculadas com o patógeno (1,5 x 104 uredosp/mL) e as plantas foram levadas à câmara de inoculação à 25°C por até 168 horas. Nos intervalos de 0, 6, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144 e 168 horas, folhas das mudas foram coletadas e procedeu-se à produção de extratos totais. Estes foram utilizados para determinação dos teores de proteínas totais, bem como para avaliação das atividades de peroxidase, fenilalanina amônia liase e catalase. Plantas controle (4), sem inoculação, de cada clone, foram mantidas nas mesmas condições em salas separadas. O delineamento adotado foi o fatorial com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas por teste de Tukey a 1% de significância. Após a quantificação das proteínas totais, é possível observar que, nos Clones 199 e 160 a primeira resposta de aumento de teor de proteínas ocorreu após seis horas, sendo o pico máximo de produção ocorrido 72 hai. E este dispersando-se levemente somente após 120 hai. No clone susceptível, o aumento só ocorreu após 48 hai, sendo este 20% inferior à variedade resistente e não houve um segundo pico de resposta de produção. A avaliação da atividade de peroxidase mostrou aumento no clone resistente 24 hai. Para as atividades de fenilalanina amônia liase e catalase, aumento foi detectado nas plantas inoculadas 12 hai em todos os clones. Entretanto, os valores de PAL foi menor no clone suscetível quando comparado com os resistentes. A atividade de CAT foi maior no clone 125, quando comparado com os clones resistentes. Os dados obtidos sugerem que as enzimas CAT e PAL podem estar envolvidas no mecanismo de controle de compostos envolvidos na defesa do cafeeiro, contribuindo no processo de restrição/redução da infecção por H. vastatrix. Deve-se agora identificar outros compostos envolvidos na resposta e como estas reagem às condições de estresse.2022-01-01T00:00:00ZQualidade das águas subterrâneas de soluções alternativas individuais da cidade de Porto Velho (RO): estudo cinético do cloro e no desenvolvimento de biofilmes
https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3565
Título: Qualidade das águas subterrâneas de soluções alternativas individuais da cidade de Porto Velho (RO): estudo cinético do cloro e no desenvolvimento de biofilmes
Autor(es): Vargas, Taise Ferreira
Resumo: No Brasil e no mundo utiliza-se do agente químico cloro para proteção das águas contra agentes biológicos capazes de causar danos à saúde pública. Entretanto, a concentração do cloro diminui à medida que este reage com as substâncias presentes na água, causando a decomposição do cloro residual livre e diminuindo assim, seu efeito protetor contra os microrganismos. Outro fator que tem importante papel do decaimento do cloro são os biofilmes. Eles interferem na qualidade da água, causam corrosões, incrustações e aumentam a demanda dos desinfetantes. Tendo em vista, que a cidade de Porto Velho é desassistida por serviços de saneamento básico e que a maioria da população utiliza de fontes de águas subterrâneas por meio de poços, como fonte de abastecimento individual, este estudo teve por objetivo avaliar a cinética de decaimento do cloro livre e caracterizar os biofilmes das tubulações das duas principais fontes de água utilizada na cidade de Porto Velho. A constante de decaimento do cloro livre na água foi avaliada por “testes de garrafa”, aplicando um modelo de primeira ordem, a quantificação das comunidades microbianas foi realizada através da contagem de bactérias heterotróficas e a formação de biofilmes e testes de desinfecção dos biofilmes foram realizadas in vitro em placas de microtitulação. De acordo com os resultados, o tipo de poço e a concentração inicial de cloro tiveram influências significativas na velocidade de decaimento do cloro livre. As amostras de água dos poços tubulares apresentaram menores taxas de demanda de cloro, atribuídas à melhor qualidade da água. Os valores das dosagens iniciais de cloro, necessário para garantir um residual mínimo até 24 horas, foram de 0,6 mg.L-1 para poços tubulares e 1,0 mg.L-1 para poços escavados protegidos. A quantidade de heterotróficos provindos dos biofilmes não apresentou diferença entre os tipos de fontes de água, porém os microrganismos dos poços escavados protegidos tiveram maior potencial para produzir biofilmes (in vitro). Nossos dados demostram que concentrações iniciais de cloro de 1,0 mg.L-1 seriam insuficiente para garantir uma proteção efetiva da águas de solução alternativa individual. Ajustes da concentração de cloro que atendam essa demanda, torna o processo de desinfecção domiciliar desafiador, para utilizar concentrações mínimas e realmente eficazes contra os microrganismos sem comprometer a qualidade da água com os efeitos potencialmente adversos da cloração na saúde humana. A simulação da degradação do cloro residual nas diferentes fontes de abastecimento é uma ferramenta importante para apoiar processos de desinfecção seguros.
Descrição: Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede BIONORTE, na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título em Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede BIONORTE. Orientador: Dr. Wanderley Rodrigues Bastos; Co-orientador: Dr.Caetano Chang Dórea.2021-01-01T00:00:00Z