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https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1321
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Moura, Maria Rosimére Salviano de | - |
dc.date.accessioned | 2016-12-02T19:28:20Z | - |
dc.date.available | 2016-12-02T19:28:20Z | - |
dc.date.issued | 2015 | - |
dc.identifier.citation | MOURA, M. R. S. de. Não é assim de graça!: lei de cotas e o desafio da diferença. 2015. 131 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia)- Programa de Pós-Graduação em Psicologia (MAPSI), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2015. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1321 | - |
dc.description | Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Psicologia (MAPSI), na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título Mestre em Psicologia. Orientador(a): Profª. Dra. Maria Ivonete Barbosa Tamboril. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente dissertação teve como objetivo analisar o processo de implantação da Lei de Cotas no Instituto Federal de Rondônia, especificamente no Campus Porto Velho Calama. Para tanto, a abordagem qualitativa foi considerada a mais pertinente. Os dados foram colhidos por meio de análise documental, entrevistas semiestruturadas e grupo focal. Para organização e sistematização dos dados coletados utiliza-se a análise de conteúdo. Teoricamente o trabalho está orientado pelos estudos desenvolvidos no campo da Educação e da Psicologia, principalmente por trabalhos da Psicologia Social. Os resultados obtidos indicam a existência de limitações e desafios para que a instituição consiga, por meio do mecanismo de cotas, atuar na diminuição das desigualdades existentes na sociedade, potencializando os beneficiários para o acesso a bens materiais e simbólicos. A forma como vem conduzindo a inserção dos estudantes cotistas revela um processo marcado pela omissão em questões cruciais para uma efetiva democratização da instituição. O silenciamento frente a questões de acesso dos estudantes indígenas e o não estabelecimento de mecanismos de acompanhamento do processo de inserção dos estudantes cotistas são questões evidenciadas. Seletividade, meritocracia, homogeneidade das turmas, uniformização de estratégias pedagógicas, expectativas preconceituosas e negativas quanto à capacidade dos cotistas são concepções facilmente encontradas nos discursos e relatos dos profissionais. Em contraposição à construção deste cenário, o posicionamento dos estudantes cotistas em relação a esta condição é concebido como fruto de um direito, em função do processo de desigualdade social vivenciado pelos grupos aos quais pertencem. Bem como, argumentam a manutenção do princípio meritocrático nas cotas, a partir da nova estratégia de atribuição do mérito, na qual as diferenças são consideradas. A condição de estudante oriundo de escola pública é a que encontra maior consenso entre os estudantes como critério para cotas e surge como o fator de maior impacto no processo de escolarização dos mesmos. O critério étnico-racial das cotas, especificamente quanto ao estabelecimento de cotas para negros, revela que os discursos tensionados existentes na sociedade sobre a temática também se manifestam entre os estudantes. Quanto aos processos interacionais estabelecidos entre os estudantes cotistas e não-cotistas, em detrimento das disputas e das concepções negativas que permeiam a temática, não é evidenciado o estabelecimento de processos de diferenciação em relação aos cotistas. Espera-se que este retrato sobre a forma como esta sendo vivenciado o processo de escolarização dos estudantes cotistas na instituição possa promover o reconhecimento da existência de uma omissão institucional em relação aos cotistas e auxiliar a instituição no planejamento de futuras intervenções com vistas à criação de um ambiente institucional capaz de superar tal cenário. Esta superação é essencial para que a Lei de Cotas possa efetivamente potencializar transformações sociais, com alterações no perfil étnico-racial, econômico e sociocultural dos lugares de poder na sociedade brasileira. | pt_BR |
dc.description.provenance | Submitted by Rejane Sales (rejane.lima@unir.br) on 2016-12-02T19:28:20Z No. of bitstreams: 1 Maria R.S. de Moura_Não é assim de graça!.pdf: 1219373 bytes, checksum: 86891cb0589c6e1331b86f07088319b4 (MD5) | en |
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dc.subject | Ações afirmativas | pt_BR |
dc.subject | Ensino público | pt_BR |
dc.subject | Relações étnico-raciais | pt_BR |
dc.subject | Política pública | pt_BR |
dc.subject | Grupo focal | pt_BR |
dc.title | Não é assim de graça!: lei de cotas e o desafio da diferença | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Psicologia (Dissertações) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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