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Título: A orientação sexual: uma perspectiva de intersetorialidade
Autor(es): Pinheiro, Aldrin de Sousa
Palavras-chave: Sexualidade
Orientação sexual
Políticas públicas
Intersetorialidade
Data do documento: 2014
Citação: Pinheiro, A. de S. A orientação sexual: uma perspectiva de intersetorialidade. 2014. 74f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde) - Programa de Pós- Graduação em Ensino em Ciências da Saúde (MPECS), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2014.
Resumo: Esta investigação aborda a temática sexualidade e orientação sexual de adolescentes pautada no exercício da sexualidade de forma cidadã. A pesquisa objetivou analisar como o trabalho de orientação sexual de adolescentes e jovens é desenvolvido na perspectiva da intersetorialidade entre saúde e educação. Para isso foram levantadas as características pedagógicas e metodológicas utilizadas por professores de uma escola e por profissionais das equipes de saúde da família em um bairro do município de Porto Velho e as perspectivas de intersecção entre a escola e os serviços de saúde para o trabalho de orientação sexual. Após a aplicação de questionários, foi utilizada a Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2009) para a análise das respostas do questionário e levantamento das categorias temáticas. Foi possível observar que o trabalho de orientação sexual é caracterizado por atividades pontuais, fora da programação e motivada pela demanda dos adolescentes e jovens. A família foi considerada a principal responsável pela orientação sexual, além de exercer um papel restritivo para o desenvolvimento do trabalho nos dois setores devido aos aspectos morais e religiosos por ela abordados. O despreparo profissional emergiu como um dos fatores determinantes para a não realização do trabalho de orientação sexual na escola, devido à falta de apoio institucional para a educação permanente e recursos didáticos. As perspectivas para o trabalho intersetorial pontuadas pelos participantes ficaram limitas às ações já existentes na prática, como as palestras, projetos, dentre outros. Apenas um professor sugeriu uma proposta concreta de ação, inserindo o orientador educacional como agente ativador. Foram sugeridas com base no referencial teórico pautado em Paulo Freire, algumas estratégias a serem utilizadas pelos dois setores. A intersetorialidade entre saúde e educação como alternativa para o desenvolvimento do trabalho de orientação sexual parece ainda flutuar no campo das ideias e amarrada apenas nos discursos e, apesar de algumas iniciativas governamentais como o SPE e PSE estimularem a intersetorialidade, estes não têm dado conta da complexidade que envolve a sua legitimação nas escolas e nos serviços de saúde. É necessário que ações de educação permanente e de desenvolvimento de estratégias para o trabalho da orientação sexual sejam estimuladas.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ensino em Ciências da Saúde (MPECS), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Ensino em Ciências da Saúde. Orientador(a): Profª. Drª. Lúcia Rejane Gomes da Silva.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1353
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde (Dissertações)

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