Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1441
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorAlmada, Carla Adriane de Araujo-
dc.date.accessioned2017-02-24T21:31:23Z-
dc.date.available2017-02-24T21:31:23Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationALMADA, C. A. de A. Agora vão estudar os doidos de antigamente: histórias de sofrimento pelo não aprender na escola. 2015.166 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia)- Programa de Pós-Graduação em Psicologia (MAPSI), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1441-
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Psicologia (MAPSI), na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título Mestre em Psicologia. Orientador(a): Profa. Dra. Marli Lúcia Tonatto Zibetti.pt_BR
dc.description.abstractA presente pesquisa centrou-se em analisar histórias e memórias de jovens que durante o processo de escolarização foram encaminhados para especialistas, principalmente para o Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade Federal de Rondônia, por não apresentarem o desempenho esperado pela escola. Orientou-se pelo objetivo geral de compreender, a partir dos discursos dos jovens entrevistados, as repercussões em suas histórias de vida dos encaminhamentos/atendimentos médicos e/ou psicológicos ocorridos durante o processo de escolarização. Os objetivos específicos foram assim enunciados: a) Analisar as lembranças que os jovens encaminhados/atendidos por serviços de saúde/psicologia têm da escola e de como se deu seu encaminhamento/atendimento; b) Analisar, a partir da narrativa dos sujeitos, a forma como se deram esses atendimentos e se houve alguma influência no trabalho pedagógico desenvolvido pelas escolas nas quais os estudantes estavam inseridos; c) Entender os desdobramentos do encaminhamento/atendimento na história dos jovens que foram atendidos pelos serviços de psicologia e/ou de saúde. O referencial teórico adotado pautou-se em autores da psicologia escolar crítica e psicologia histórico-cultural e a abordagem de pesquisa foi a qualitativa. Participaram do estudo quatro jovens e suas respectivas mães: Gilberto 29 anos, Fernando 22, Samantha 24 e Karlos 23 anos. Para coleta de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas gravadas em áudio, análise documental (fichas de triagem e histórico escolar) bem como diário de campo. Os dados foram analisados de forma a considerar cada história em sua singularidade e, posteriormente, foram destacados aspectos comuns aos casos estudados em relação à queixa escolar e a escola; a queixa e a psicologia; a queixa e a família e as visões decorrentes dos encaminhamentos. Foi possível perceber, nos relatos dos quatro participantes a carga de sofrimento gerado pela condição de estar na posição daquele que não atende às expectativas da escola. O sentimento de desvalorização foi marca lucidamente expressa por Gilberto, Fernando, Samantha e Karlos. A autoimagem dos jovens é marcada pela negatividade e incapacidade, eles se veem como burros, danados, doidos, desmotivados e descompromissados, concepções também compartilhadas pelas mães, as quais assimilaram os discursos de professores e profissionais da saúde e atribuem aos próprios filhos as responsabilidades por se tornarem o que são. O encaminhamento para profissionais da saúde produziu efeitos subjetivos que não redundaram em melhorias no processo de escolarização. Não foram movimentadas questões que estavam em torno do não aprender e as concepções do próprio sujeito sobre seu processo de escolarização. Esse processo de patologização teve consequências, como: reforçar, fortalecer e criar visões piores sobre si mesmo do que as que geraram o encaminhamento. Apesar das representações negativas, em algumas falas nota-se que a intensidade e a vontade de superação ainda se mantêm. Desta forma enfatiza-se que toda a criança tem o direito e a capacidade de aprender. Contudo para preservar esse direito é preciso transformar o cotidiano escolar, bem como as práticas e atuações de professores, psicólogos e médicos, que retiram da sociedade, do modo de produção capitalista, da organização escolar a responsabilidade pelo fracasso escolar e lançam o peso do não aprender sobre as crianças a ponto de adoecê-las.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Rejane Sales (rejane.lima@unir.br) on 2017-02-24T21:31:23Z No. of bitstreams: 1 Carla A.A. Almada_Agora vão estudar os doidos de antigamente.pdf: 2060913 bytes, checksum: a05dd6af2596155769881dd7d1d171d9 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2017-02-24T21:31:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carla A.A. Almada_Agora vão estudar os doidos de antigamente.pdf: 2060913 bytes, checksum: a05dd6af2596155769881dd7d1d171d9 (MD5) Previous issue date: 2015en
dc.subjectPsicologia escolarpt_BR
dc.subjectQueixa escolarpt_BR
dc.subjectMemóriaspt_BR
dc.subjectJovenspt_BR
dc.titleAgora vão estudar os doidos de antigamente: histórias de sofrimento pelo não aprender na escolapt_BR
dc.typeOtherpt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Psicologia (Dissertações)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Carla A.A. Almada_Agora vão estudar os doidos de antigamente.pdf2,01 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.