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Título: Processo produtivo da castanha - da- amazônia e políticas públicas nas terras indígenas URU - EU - WAU - WAU, povo Jupaú
Autor(es): Birrer, Stéphanie
Palavras-chave: sociobiodiversidade
castanha-da-amazônia
Uru-Eu-Wau-Wau
Data do documento: 2017
Citação: BIRRER, S. Processo produtivo da castanha - da- amazônia e políticas públicas nas terras indígenas URU - EU - WAU - WAU, povo Jupaú. 2017. 104 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2017.
Resumo: Os Povos e Comunidades Tradicionais (PCT) possuem uma relação de baixo impacto com os recursos naturais. O paradigma de “natureza intocada” vem sendo superado e estudos comprovam que áreas protegidas (de uso sustentável) são eficientes para inibir o desmatamento. Em 2006, decreta-se o Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas (PNAP), em 2007, a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT) e em 2009 é lançado o Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB). Juntas, estas e outras políticas representam uma conquista para os PCT saírem da invisibilidade diante da sociedade envolvente. Entre os principais produtos da sociobiodiversidade está a castanha-da-amazônia, que no Brasil, vem crescendo sua produção e valor de produção, mas que enfrenta diversos gargalos comuns aos extrativistas, principalmente aos extrativistas da Amazônia. O objetivo desta dissertação foi analisar o processo produtivo da castanha-da-amazônia das aldeias 621 e 623 do povo Jupaú, Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, e gerar subsídios para políticas públicas. Neste estudo exploratório, foi utilizada a pesquisa bibliográfica e documental, entrevistas semiestruturadas e análise temática de conteúdo. O processo produtivo da castanha-da-amazônia, na safra 2014-2015, utilizou um castanhal de aproximadamente 115 árvores, que através de três momentos de comercialização, somou 2.772,84 kg, com variação de preço entre R$2,00 e R$2,85 por quilo de castanha-da-amazônia com casca. Segundo as lideranças indígenas entrevistadas, no período analisado, eles tiveram apoio da Associação Kanindé para o transporte da produção de castanha-da-amazônia e para intermediação de comercialização, mas não tiveram incidência de políticas públicas voltadas a sociobiodiversidade. Conclui-se que futuros planejamentos estratégicos do setor governamental (principalmente em níveis locais) devem abrir espaço ao importante papel das populações tradicionais da Amazônia, com a finalidade de superar os diversos gargalos comuns aos extrativistas.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Orientador(a): Profª Drª Michelliny de Matos Bentes Gama. Coorientadora: Profª Drª Mariluce Paes de Souza,
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1614
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (Dissertações)

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