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Título: A territorialização do capital e a expansão do agronegócio sojeiro: lutas e (re) existências dos camponeses/camponesas das comunidades nova esperança e nova aliança no município de Belterra/Pará
Autor(es): Conceição, Francilene Sales da
Palavras-chave: Geografia Agrária
Campesinato-Agroextrativista
Agronegócio Sojeiro
Território
Belterra-Pará
Data do documento: 2017
Citação: CONCEIÇÃO, Francilene Sales da. A territorialização do capital e a expansão do agronegócio sojeiro: lutas e (re) existências dos camponeses/camponesas das comunidades nova esperança e nova aliança no município de Belterra/Pará. 2017. 225 f. Dissertação ( Mestrado )- Programa de Pós-Graduação Mestrado em Geografia PPGG. Universidade Federal de Rondônia- UNIR, Porto Velho, 2017.
Resumo: O avanço do agronegócio na Amazônia representa a metamorfose da terra, da natureza e da força de trabalho em mercadorias para atender aos mercados globalizados. A classe social camponesa, cujo modo de vida aqui entendido se baseia na relação Terra, Floresta, Família e Trabalho (T-F-F-T) vem sofrendo um processo de coerção territorial pelo agronegócio, pois esse modelo hegemônico conservador almeja alcançar a reprodução ampliada do capital. Nessa “nova” temporalidade e espacialidade do poder, as diferentes formas de usos da terra, da floresta e do território que envolve campesinato-agroextrativista (terra de trabalho e de morada) e agronegócio sojeiro (terra de negócio e especulação), materializa no espaço uma geografia conflituosa. Nesse sentido, o objetivo central desse trabalho é analisar a territorialização do capital decorrente do avanço da soja e suas interferências na agricultura camponesa dos moradores das comunidades Nova Esperança e Nova Aliança, no município de Belterra, frente ao processo de ampliação do agronegócio na região do oeste do Pará. Este estudo é resultado de uma pesquisa qualitativa e os procedimentos metodológicos utilizados foi o trabalho de gabinete, por meio da revisão teórica-conceitual, análise de dados estatísticos e documentais, além do trabalho campo, com a técnica da entrevista e da observação nas áreas objeto de estudo. A espacialização de commodities possibilitou a abertura de novos mercados exógenos; instaurou um “mercado de terras” aquecido na região, elevando-o seu preço; promoveu a grilagem e uma concentração fundiária nas mãos de uma burguesia agrária do agronegócio, impactando sob as pequenas propriedades, resultado da expropriação/subjugação/pressão do campesinato-agroextrativista. Ademais, ainda que a soja tenha avançado, negando as territorialidades e as espacialidades das comunidades rurais camponesas, a (re)produção social se faz presente, enfrentando as forças coercitivas e persuasivas do capital. Portanto, as (Re)existências significa a recriação dessa classe social nos seus respectivos territórios, reconfigurando-se em uma nova geografia local que permite compreender as relações contraditórias a partir da totalidade.
Descrição: Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Rondônia- PPGG/UNIR, como requisito para obtenção do título de Mestre. Área de Concentração e Linha de Pesquisa: Território, Representações e Políticas de Desenvolvimento – TRPD. Orientador: Prof. Dr. Ricardo Gilson da Costa Silva.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/1649
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