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https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2193
Título: | A psicosfera do espaço agrário de Vilhena: contradições entre o agronegócio e o campesinato |
Autor(es): | Ricarte, Carlos Alberto de Almeida |
Palavras-chave: | Território Psicosfera Agronegócio Campesinato |
Data do documento: | 2017 |
Citação: | RICARTE, Carlos Alberto de Almeida. A psicosfera do espaço agrário de Vilhena: contradições entre o agronegócio e o campesinato. 2017. 167 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2017. |
Resumo: | A segunda metade do século XX representa, no contexto socioeconômico da Amazônia e de Rondônia, a temporalidade do dinamismo econômico com base no progresso e expansão do agronegócio. A manifestação e expansão da produção de commodities inseriu o Estado na cadeia produtiva global. A solidificação desse sistema de produção estabeleceu uma nova configuração socioespacial, sobretudo em Vilhena, centro do agronegócio de Rondônia, constituindo um espaço de contradições. Nesse cenário antagônico, cabe destacar-se o modo de produção camponesa (produtores familiares) que participam de forma significativa na produção de alimentos que abastece a economia local e regional. O objetivo desta pesquisa é explicar as transformações socioespaciais (psicosfera) que se estabeleceram no município de Vilhena e se intensificaram com o advento dos sistemas de ações e objetos incorporados ao território, produzindo mutações significativas na estrutura fundiária e no sistema de produção agrícola local. Conclui-se que a dinâmica técnica instalada sobre o território de Vilhena produziu uma nova geografia local, sobretudo no modelo organizacional do espaço que alterou o modo de vida da sociedade em sua totalidade (urbano-rural). A contradição entre o campesinato e o agronegócio fez nascer, no espaço agrário de Vilhena, um território de conflito socioespacial do qual o principal ativo é a terra, para um sinônimo de acumulação de capital e poder, para outro, sinônimo de relação social e subsistência familiar, mantendo a organização dos valores culturais do grupo. A construção da psicosfera instituída no agrário de Vilhena ocorre a partir da modernização tecnocientífico do campo e da formação de latifúndios monocultores que, simultaneamente, reduziu a população rural e o acesso a terra para fins da reforma agrária. |
Descrição: | Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Geografia-PPGG da Universidade Federal de Rondônia-UNIR, como requisito parcial para avaliação da pesquisa de Mestrado. Orientador: Prof. Dr. Ricardo Gilson da Costa Silva |
URI: | http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2193 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Geografia (Dissertações) |
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