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Título: Avaliação da atividade in vitro de frações do veneno de Bothrops jararaca contra Plasmodium falciparum
Autor(es): Musa, Aniel Luna de Lima Chagas
Palavras-chave: Bothrops jararaca
Bioprospecção
Fosfolipase A2
Protease
Data do documento: 2018
Citação: MUSA, A. L. de L. C. Avaliação da atividade in vitro de frações do veneno de Bothrops jararaca contra Plasmodium falciparum. 2018. 93f. Dissertação (Mestrado em Biologia Experimental) - Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2018.
Resumo: A malária é uma doença parasitária que afeta grande parte da população mundial. O complexo ciclo de vida do Plasmodium sp. é um fator que dificulta o desenvolvimento de novas terapias e vacinas eficazes contra esta enfermidade. Além disso, o surgimento de resistência aos fármacos antimaláricos ressalta a importância da investigação de novas substâncias antiplasmodiais. Dentro desse contexto, os compostos naturais representam fontes ricas em moléculas bioativas, o que justifica a sua prospecção em busca de agentes terapêuticos. Os venenos ofídicos são produtos da biodiversidade que concentram grande variedade de moléculas com potencial utilização farmacológica. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi testar in vitro o veneno de Bothrops jararaca e frações proteicas deste material contra formas sanguíneas do P. falciparum. Inicialmente, a peçonha foi submetida à separação por cromatografia líquida de exclusão molecular em resina Superdex G-75, o que gerou 10 frações denominadas de P1g – P10g. Os testes biológicos revelaram a presença de atividade sobre P. falciparum (cepa W2) nas frações P2g, P3g, p4g e p5g (com IC50 variando de 0,1 a 0,59 μg/mL), tendo a fração P2g demonstrado a maior atividade antiplasmodial. Esta fração foi novamente fracionada por cromatografia líquida de troca aniônica em resina Capto-Q ImpRes, sendo obtidas mais cinco frações (P1q - P5q). As quatro últimas foram testadas contra o parasito e se mostraram ativas (com IC50 variando de 0,09 a 0,31 μg/mL). A fração mais potente (P3q) apresentou IC50 médio de 0,09 μg/mL; CC50 sobre células HepG2 maior que 10 μg/mL e índice de seletividade >111. Esta fração não se mostrou hemolítica na concentração de 10 μg/mL e a sua caracterização enzimática demonstrou a existência de dois possíveis componentes majoritários, fosfolipases A2 e uma protease, que podem ter atuada contra o parasito de forma isolada, sinérgica ou aditiva. A fração P3q foi submetida a cromatografia de fase reversa em resina C18 – Discovery, que gerou a separação dos dois grupos majoritários que a compunha. Testes antiplasmodias com estes grupos isolados são necessários para elucidar a forma de atuação antiplasmodial da fração P3q. O presente trabalho revelou a potencial atividade antiplasmodial do veneno de B. jararaca, ressaltando a capacidade antiparasitária contida nas classes de PLA2 e proteases testadas.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Biologia Experimental. Orientador(a): Prof. Dr. Andreimar Martins Soares.
URI: http://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2467
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