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Título: O banco mundial como agente ideológico e intelectual das políticas de formação de professores para o ensino fundamental
Autor(es): Ferla, Valdiane Cardoso
Palavras-chave: Formação de professores
Banco mundial
Políticas públicas educacionais
Data do documento: 2016
Citação: FERLA, V. C. O banco mundial como agente ideológico e intelectual das políticas de formação de professores para o ensino fundamental. Monografia apresentada no curso de licenciatura de pedagogia da Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus de Rolim de Moura, para obtenção do título de licenciatura em pedagogia, sob orientação da Profa Dra. Marilsa Miranda de Souza.
Resumo: O presente trabalho consiste em uma análise crítica sobre as políticas de formação de professores e teve como objetivo analisar a influência das diretrizes do Banco Mundial na formulação das políticas educacionais de formação de professores do Ensino Fundamental no Brasil, as teorias pedagógicas presentes nessas diretrizes e seus objetivos socioeconômicos articulados ao mundo do trabalho. O método utilizado foi o materialismo histórico-dialético, mediante o qual buscamos compreender o fenômeno a partir das categorias totalidade, contradição, trabalho e ideologia. As diretrizes e orientações que aparecem nos documentos publicados pelos organismos multilaterais, especialmente o Banco Mundial, estão sendo materializadas no Brasil por meio de leis e projetos educacionais. Os resultados da pesquisa revelam que as políticas públicas brasileiras de formação de professores emergiram sob a égide da agenda internacional para a educação e por meio de programas de formação inicial e continuada de professores; que a Teoria do Capital Humano teve ampla influência no desenvolvimento das políticas, diretrizes e práticas educacionais no Brasil expressando-se por meio das teorias liberais pós-modernas da educação que tem como tronco a pedagogia das competências que assume várias denominações como pedagogia do professor reflexivo, a pedagogia de projetos, pedagogia da qualidade total, pedagogia multiculturalista, pedagogia das competências e etc. Essas políticas de formação de professores apontam a descaracterização do trabalho educativo por meio da concepção negativa do ato de ensinar, desqualificando a consciência filosófica, política e crítica, secundarizando o conhecimento elaborado e historicamente produzido pela humanidade. Defendemos a formação dos professores como intelectuais críticos, com amplos conhecimentos, que possam assegurar as classes trabalhadoras uma escola pública que socialize o conhecimento em suas formas mais desenvolvidas, a fim de que a educação escolar sirva aos processos mais amplos de transformação da sociedade brasileira.
Descrição: Monografia apresentada no curso de licenciatura de pedagogia da Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus de Rolim de Moura, para obtenção do título de licenciatura em pedagogia, sob orientação da Profa Dra. Marilsa Miranda de Souza.
URI: http://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2781
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