A luta pela terra: um estudo a partir das mídias digitais de Rondônia

Abstract

A presente pesquisa tem como objetivo problematizar, discutir e compreender os conflitos agrários no estado de Rondônia, em que os jornais eletrônicos enquanto propulsor do ciberjornalismo “formador de opinião”, noticia suas matérias, direcionada ao leitor, leitor esse que não se restringe a manchete, podendo ser qualquer pessoa que possua acesso ao site, a não ser que seja inerente pela falta de ferramenta que o impeça, como internet, computador, celular entre outros. A partir das análises feitas de jornais eletrônicos aqui intitulados como, “G1 Rondônia, Diário da Amazônia, De Olho Nos Ruralistas, Compre Rural, Comando 190, A Nova Democracia e Jornal Correio do Vale”, são significativas em razão do objeto originário, luta pela terra em interface com movimentos sociais e a disseminação de informações sobre o assunto nas mídias elencadas, no período de 2016 a 2018. Utilizando meandros concludentes a serviço do agronegócio, garantindo a soberania em nome da globalização. A abordagem utilizada no contato das fontes é amparada pelos escritos de (LÉVY, 1999) com a proposta de pensar a cibercultura como responsável nas evoluções tecnológicas nos planos econômicos, político, cultural e humano, em (MARTINS, 1986) e o conceito intelectual com primazia no campo da teoria Gramsciana para uma melhor compreensão dos princípios e as concepções da formação popular nos anseios dos conflitos agrários, por (SANTOS, 2006) que contribui na reflexão do nosso tempo sobre os fundamentos materiais e políticos para entendermos uma outra globalização. Pelo qual a controvérsia em como uma mesma notícia é veiculada, vinculada com interpretações distintas, pelo objetivo e fator em questão que fora investigado, os interesses que circula nessa proposta, mas que acaba intensificando um noticiário de acordo com interesse que cada um tem dentro do contexto que geralmente apenas uma classe sai beneficiada, sendo ela o lado dominante da sociedade.