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Título: Perfil epidemiológico dos acidentes ofídicos ocorridos na região da Zona da Mata, Rondônia
Autor(es): Souza, Carolina Stedile Anacleto de
Palavras-chave: Ofidismo
Serpentes
Envenenamentos
Animais peçonhentos
Epidemiologia
Rondônia
Data do documento: 2019
Citação: SOUZA, C. S. A. Perfil epidemiológico dos acidentes ofídicos ocorridos na região da Zona da Mata, Rondônia. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso como quesito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária pela Federação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, sob a orientação do Profº. Dr. Angelo Laurence Covatti Terra.
Resumo: A maior parte dos acidentes ofídicos são distribuídos na região amazônica. Devido a importância dos acidentes ofídicos na Saúde Pública, são poucas as pesquisas realizadas sobre esse tema no Brasil. Devido à carência de estudos sobre ofidismo na Amazônia e especialmente no estado de Rondônia, pesquisas epidemiológicas são importantes. Este estudo é de carater descritivo retrospectivo embasado em análises das informações clínicoepidemiológicas das fichas de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de vítimas de acidentes ofídicos ocorridos na região da Zona da Mata (Rondônia) entre os anos de 2001 a 2017 e apresenta a lista das espécies de serpentes peçonhentas de importância médica que ocorrem nesta região. A análise dos dados ocorreram por meio de estatística descritiva simples. Foram registrados 947 casos durante o período de estudo, a maioria causados por serpentes do gênero Bothrops (65,3%) (jararacas), seguido por Lachesis (3,3%) (surucucu-pico-de-jaca), Micrurus (0,7%) (coral-verdadeira), Crotalus (0,5%) (cascável), Não-peçonhenta (7,0%) (boideos, colubrideos e/ou dipsadídeos) e Ignorado ou Não preenchido (23,2%), dois óbitos foram registrados. A maior parte dos acidentes foram ocorridos nas áreas rurais, em indivíduos adultos do sexo masculino, durante a estação chuvosa com correlação positiva com a pluviosidade. A maior parte dos atendimentos foram classificados como leves. Dez espécies de serpentes peçonhentas são registradas para essa região: quatro elápideos (corais-verdadeiras) e seis viperídeos (jararacas, cascáveis e sururucupico-de-jaca). Estudos retrospectivos baseados no acesso à bancos de dados, são limitados pela impossibilidade do acesso à maiores informações sobre o paciente ou o profisional de saúde que realizou atendimento, considerando a grande quantidade de casos com dados sem preenchimento, especialmente relativo a identificação da serpente causadora e a soroterapia instituída. Considera-se necessário a realização de estudos etnozoológicos e epidemiológicos, sugerindo-se melhor capacitação dos profissionais de saúde, para realização de uma avaliação mais fidedigna e específica da situação epidemiológica nas microrregiões, e em todo Brasil.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso como quesito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária pela Federação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, sob a orientação do Profº. Dr. Angelo Laurence Covatti Terra.
URI: http://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2842
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