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Título: Taxa de recuperação embrionária e taxa de prenhez em equinos da raça quarto de milha em duas estações de monta de haras no município de Rolim de Moura – RO
Autor(es): Silva, Maxsiele Vieira da
Palavras-chave: Transferência de Embriões
Éguas
Embrião
Doadoras
Receptoras
Data do documento: 2018
Citação: SILVA, M. V. Taxa de recuperação embrionária e taxa de prenhez em equinos da raça quarto de milha em duas estações de monta de haras no município de Rolim de Moura – RO. 60 f. Trabalho de Conclusão de Curso como quesito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária pela Federação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, sob a orientação da Profa. Dra. Evelyn Rabelo Andrade Oliveira.
Resumo: A transferência de embriões (TE) é uma das biotecnologias mais utilizadas na reprodução equina, sendo comercialmente utilizada no Brasil desde a década de 80. Essa biotecnologia possibilita o maior desenvolvimento do setor da equideocultura através do ganho na eficiência reprodutiva e no incremento do melhoramento genético. O sucesso de um programa de TE está intimamente ligado a taxa de recuperação embrionária das doadoras e taxa de prenhez das receptoras e da interação dos fatores que possam afetar esses dados. O objetivo deste trabalho consistiu em descrever a taxa de recuperação embrionária e taxa de prenhez em haras no município de Rolim de Moura-RO em duas estações de monta (2017/18 e 2018/19). Os dados obtidos nesse estudo foram coletados através de registros reprodutivos de éguas doadoras e receptoras, a partir de agendas utilizadas na estação de monta 2017/18 e 2018/19 os dados foram coletados e compilados em uma ficha de acompanhamento individual para cada doadora, podendo assim avaliar as possiveis variáveis que venham a interferir na taxa de recuperação embrionária e taxa de prenhez. A taxa de recuperação embrionária foi de 59,89% e a idade influenciou significativamente (p<0,05), sendo que animais de até 3 anos e os entre 3 a 6 anos obtiveram melhores taxas comparados aqueles acima de 6 anos 72,73%; 66,10% e 51,11% respectivamente. Com a utilização da Inseminação Artificial (IA), a taxa de recuperação embrionária (63,89%) foi significativamente superior quando comparada à monta natural (44,74%, p<0,05). A época reprodutiva afetou significativamente a taxa de prenhez das receptoras que foi superior na estação de monta 2018/19 (p<0,05). No entanto, em ambas as épocas reprodutivas a taxa de prenhez encontrou-se abaixo do recomendado, sendo 29,57% na estação 2017/18 e 47,36% na estação 2018/19. Foi observado que a idade da receptora, o dia da coleta do embrião e o tipo de sêmen utilizado não influenciaram nas taxas de prenhez (p>0,05). Esses resultados permitem concluir que a taxa de recuperação embrionária diminui com o avançar da idade das doadoras, a IA é um recurso eficiente e aumenta a probabilidade de recuperação de embriões, o dia da coleta não influenciou na taxa de recuperação embrionária, e que receptoras que não estejam reprodutivamente saudáveis e não apresentem boas condições de manejo e alimentação irão apresentar baixas taxas de prenhez, independentemente da idade.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso como quesito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária pela Federação Universidade Federal de Rondônia, Campus Rolim de Moura, sob a orientação da Profa. Dra. Evelyn Rabelo Andrade Oliveira.
URI: http://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2846
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