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Título: Ixodofauna e investigação de agentes patogênicos em carrapatos (acari: ixodidae) de vida livre e parasitária em cães nos ambientes periurbano e rural do município de Porto Velho, Rondônia
Autor(es): Costa, Ivaneide Nunes da.
Palavras-chave: Amblyomma
Sorologia
Febre Maculosa
Detecção molecular
Data do documento: 2019
Citação: COSTA, I. N. da. Ixodofauna e investigação de agentes patogênicos em carrapatos (acari: ixodidae) de vida livre e parasitária em cães nos ambientes periurbano e rural do município de Porto Velho, Rondônia. 2019. 72f. Dissertação (Mestrado em Biologia Experimental) - Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2019.
Resumo: Os carrapatos são conhecidos como transmissores de agentes patogênicos aos mamíferos incluindo o ser humano, sendo que no Brasil a principal doença transmitida é a Febre Maculosa Brasileira (FMB). O estado de Rondônia possui o maior número de espécies de carrapatos registradas no Brasil, logo, o conhecimento acerca dos agentes transmitidos por esses artrópodes é de suma importância para o estabelecimento de programas de vigilância epidemiológica. Portanto, o objetivo desse trabalho foi identificar a ixodofauna de cães, bem como os de vida livre e investigou a presença de Rickettsia spp. Além disso, avaliou a presença de anticorpos anti-Rickettsia spp. em soro canino nas áreas periurbana e rural, do município de Porto Velho, estado de Rondônia. As coletas de carrapatos, assim como as amostras sanguíneas de cães foram realizadas em 11 pontos do município. A coleta de carrapatos de vida livre foi realizada por meio de métodos padrão de inspeção visual e de arraste de flanela. Nos cães, os carrapatos foram visualmente localizados e coletados manualmente. Todos os carrapatos foram identificados e armazenados em microtubos com álcool isopropílico absoluto. Para coleta de sangue, os cães foram amordaçados e contidos fisicamente. As amostras foram então transferidas para dois tubos de vácuo, um deles sem anticoagulante para obter soro e outro com anticoagulante (EDTA). Posteriormente, as amostras foram armazenadas em freezer a -20ºC até testes sorológicos e extração de DNA. Amostras extraídas foram submetidas à PCR para pesquisa de Rickettsia utilizando iniciadores direcionados aos genes gltA e ompA. Foi coletado um total de 910 carrapatos de vida livre (ninfas e adultos), 762 das áreas rurais e 148 das áreas periurbanas. Sete espécies do gênero Amblyomma foram identificadas: Amblyomma scalpturatum, Amblyomma naponense, Amblyomma oblongoguttatum, Amblyomma coelebs, Amblyomma latepunctatum, Amblyomma pacae, Amblyomma ovale, Amblyomma spp., além do gênero Haemaphysalis spp. Nos cães, foram identificadas três espécies de carrapatos Rhipicephalus sanguineus s.l., A. oblongoguttatum e A. ovale. Um total de 70 pools de ninfas, 444 adultos e 171 amostras sanguíneas de cães foram submetidos a reação em cadeia da polimerase (PCR). Houve quatro amplificações para as amostras de carrapatos, três para o gene gltA e uma para o gene ompA, no entanto as sequencias não obtiveram boa qualidade para dá continuidade as análises. A reação de imunoflourescência indireta (RIFI) foi realizada em 171 amostras de soro canino. 20,8% dos cães de área periurbana e 15,4% de área rural reagiram para Rickettsia rhipicephali, Rickettsia amblyommatis, Rickettsia bellii e Rickettsia parkeri,com titulação variando entre 1:64 a 1:1024. A prevalência total de anticorpos anti-Rickettsia foi de 16,4%. Este estudo apresenta importante avanço nas informações sobre possíveis vetores e agentes envolvidos nos casos de febre maculosa que foram registrados em Porto Velho e região.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Programa de Pós-Graduação em Biologia Experimental (PGBIOEXP), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Biologia Experimental. Orientador(a): Prof. Dr. Jansen Fernandes Medeiros – Fiocruz Rondônia. Coorientador: Prof. Dr. Marcos Valério Garcia – Embrapa Gado de Corte.
URI: http://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2962
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