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Título: Análise do potencial larvicida de plantas amazônicas contra os culicideos Aedes aegypti e Anopheles darlingi
Autor(es): Rosa, Giselle da Silva
Palavras-chave: Vetores
Controle de Vetores
Inseticida
Dengue
Malária
Data do documento: 2019
Citação: ROSA, G. da S. Análise do potencial larvicida de plantas amazônicas contra os culicideos Aedes aegypti E Anopheles darlingi. 2019. 73f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Porto Velho, 2019.
Resumo: A resistência dos vetores aos inseticidas empregados no seu controle, dispõe uma nova temática, na qual, pode ser descoberto novas moléculas visando o controle químico dos vetores Aedes aegypti e Anopheles daring. Nesse âmbito, o uso de planta no controle de vetores tem se tornado um meio alternativo para a obtenção de compostos com atividade larvicidas. Na busca de novas alternativas moleculares, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial larvicida dos extratos da Protium calendulinum folha e caule (EtOH, hexano, EtOAc, acetona), Bertholletia excelsa casca do caule (EtOH), Cipura paludosa bulbos (EtOH) e Vismia guianensis folha (EtOH) contra os vetores Aedes aegypti e o Anopheles darlingi, onde a observação da letalidade das larvas se deu em até 96 h. Para tanto, a obtenção dos extratos ocorreu por meio de coleta do material vegetal que foram desidratados e extraídos em contato com solvente. As realizações dos testes biológicos ocorreram no Laboratório de Bioecologia de Insetos, onde o Aedes aegypti é criado em laboratório, ao contrário do Anophele darlingi que foi coletado no campo. Em ambos os casos a criação das larvas no laboratório seguiu o protocolo do laboratório, que se aplica a ambas as espécies. Os bioensaios ocorreram como teste piloto seguindo normas da Organização Mundial de Saúde e o protocolo do Laboratório. Para a P. calendulinum os melhores resultados inibitórios contra o A. aegypti foram 96,66% para o extrato etanólico, na maior concentração (1000 ppm). As demais plantas apresentaram baixa atividade no bioensaio contra A. aegypti, com exceção do extrato hexânico da P. calendulinum (caule), que apresentou 100% de mortalidade larval. Para o bioensaio com A. darlingi todas as plantas demonstraram atividade contra o vetor, especialmente nas maiores concentrações (1000, 750 e 500 ppm), apresentando mortalidade larval entre 100 a 76%. O extrato hexânico da P. calendulinum (caule) se mostrou eficiente contra o A. aegypti, com CL50 de 492 ppm e CL90 de 630 ppm, todavia os demais extratos apresentaram CL50 e CL90 acima de 1000 ppm. Para o A. darlingi os menores valores de CL50 e CL90 foram 410 ppm e 658 ppm, respectivamente, foram encontrados para o extrato EtOH das cascas B. excelsa, sendo esse um resultado promissor, já que é uma planta abundante na Amazônia. Este trabalho se mostrou promissor quanto aos bioensaios realizados referentes aos extratos das plantas, com resultados que podem abrir caminhos para novos estudos. Nesse sentido, se faz necessário o isolamento de princípios ativos para avaliação larvicida e um estudo longitudinal das espécies expostas aos extratos.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Orientador(a): Profª. Dra. Frances Tatiane Tavares Trindade.
URI: http://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/2994
Aparece nas coleções:Mestrado Acadêmico em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (Dissertações)

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