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Título: O discurso sobre as cotas raciais como forma de acesso à universidade sob um olhar decolonial
Autor(es): Ortiz, Carlos Eduardo do Vale
Palavras-chave: Pós-Colonial
Cotas Raciais
Análise de conteúdo
Pós - graduação
Data do documento: 2021
Citação: ORTIZ, C. E. do V. O discurso sobre as cotas raciais como forma de acesso à universidade sob um olhar decolonial. 2021. 100 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Programa de Pós- Graduação Mestrado Acadêmico em Letras, 2021.
Resumo: As cotas raciais, como são popularmente conhecidas, surgiram em agosto de 2012 por meio da lei 12.711/2012. A mesma tem como elemento característico, a reserva de parte das vagas para os candidatos pretos, pardos e indígenas. Com o surgimento da nova diretriz, a sociedade e suas respectivas estruturas se polarizaram e o processo fez com que houvesse o surgimento dos mais diversos pressupostos no discurso das pessoas. Assim, o jovem negro que decida ingressar na universidade - pública ou privada - pode optar pelo sistema de cotas. Desse modo, o acesso à universidade passou a ser uma realidade possível para uma grande parcela da sociedade. Em contrapartida, os cotistas - pessoas que ingressam na universidade por meio da lei de cotas - passaram a ser estereotipados na sociedade em um âmbito geral, e tal estereotipia alimenta e propaga o óbice do racismo. Dessa forma, justifica-se esta pesquisa, cuja finalidade maior é demonstrar por meio da análise de conteúdo os traços da colonialidade em nossa cultura. Sendo assim, o objeto de estudo, desta pesquisa, notícias sobre a revogação das cotas na pós-graduação. O objetivo geral da pesquisa é evidenciar e registrar os traços de colonialidade e colonialismo presentes no discurso social sobre os pretos. No que compete ao corpus, foram coletados comentários em notícias selecionadas que foram usados para formar dimensões de análise. A metodologia adotada foi a linha de pesquisa Pós - colonial, visto que a mesma esclarece as ideias de como funciona a refinaria da colonialidade em questões socioculturais. O aporte teórico escolhido concentra-se nos estudos de Bhabha (1999), Fanon (1968), Maldonado (2007), Pratt (1999), Quijano (2005) Tagliani (2020) e Bardin (1977) que fundamentam e esclarecem os pontos relativos à colonialismo, colonialidade, estereótipos e atuação desses preceitos na cultura e sociedade como produtos da colonização, e tal conjuntura encontra apoio nos preceitos da análise de conteúdo. Para subsidiar os estudos a respeito das cotas raciais, trouxemos Flávia Piovesan (2011), Nilma Lino Gomes (2005) e Marcelo Henrique Tragtenberg (2006). Os resultados demonstram que o tema em questão evidencia crenças ligadas a colonialidade que passeiam pelas estruturas sociais, culturais e políticas do Brasil.
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Mestrado Acadêmico em Letras (PPGL), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título de Mestre em Letras. Orientador(a): Profª Drª Marília Pimentel Contiguiba.
URI: http://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3105
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