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Título: Concentração ideal de tanino vegetal como curtente da pele exótica do pirarucu
Autor(es): Santos, Gúlitti Wandami dos
Palavras-chave: Arapaima gigas
Curtente
Couro de peixe
Urucum
Data do documento: 2020
Resumo: O Estado de Rondônia é o maior produtor de pirarucu em cativeiro e em tanques circu lares com produção de 8 mil ton/ano, espécie carnívora com produtividade de até 12 kg em 12 meses. O couro representa 16% do rendimento de abate do Pirarucu e agrega até 400% R$ no curtimento, sendo um importante nicho de mercado na cadeia desta espécie exótica na Amazô nia. Este estudo determinou a melhor concentração de tanino vegetal para curtimento de peles de Pirarucu (Arapaima gigas), afim de avaliar a resistência físico-mecânica do couro e seus benefícios comparado ao cromo. Foram utilizadas 20 peles retiradas de Pirarucu com peso cor poral de 13,2 ± 1,4 kg provenientes de piscicultura licenciada para o cultivo da espécie. As amostras foram submetidas as concentrações de 5%, 10%, 15% e 20% do agente curtente tanino vegetal de Acácia negra (Acacia mearnsii) em cinco repetições em peles inteiras com média de peso in natura de 1,1 ± 0,39/pele kg. As peles foram submetidas as etapas de remolho, caleiro (10% de cal), desencalagem, purga, desengraxe, píquel, curtimento (com os níveis correspon dentes de tanino vegetal), neutralização, recurtimento (mesmas concentrações utilizadas no cur timento), engraxe, secagem e amaciamento. A umidade dos couros foi de 18%. Os testes físico mecânicos foram realizados em laboratório, utilizando-se aparelho dinamômetro EMIC®, sendo a resistência físico-mecânica dos couros secos determinada a partir de 6 corpos de prova retirados da região dorsal de cada couro no sentido longitudinal em relação ao comprimento da pele do peixe, com auxílio de balancim. Os níveis de tanino vegetal influenciaram na determi nação da tração (34,10 ±9,83 N/mm², 5% de Tanino) e rasgamento progressivo (22,75 ± 2,08 N/mm, 20% de Tanino) do couro de pirarucu (P<0,01). O aumento das concentrações de tanino vegetal reduziu a resistência a tração de ruptura em 3,16 N/mm2 e aumentou o rasgamento progressivo do couro do Pirarucu em 2,08 N/mm por unidade percentual do curtente utilizado, apesar de não influenciar na elasticidade (P>0,01) ou resistência ao alongamento até ruptura que apresentou média de 83,37%. Os experimentos demonstram que a concentração de 15% de tanino vegetal é a recomendada ao processo de curtimento da pele do Pirarucu pois apresenta maior estabilidade físico-mecânica do couro, objetivando-se custo benefício para confecção de vestuários e artefatos.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Zootecnia da Fundação Universidade Federal de Rondônia, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Zootecnia, sob a orientação da Professora Dra. Jucilene Cavali.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3137
Aparece nas coleções:Zootecnia (Monografias)

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