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Título: Desempenho produtivo e características de carcaças de bovinos diferentes classes de peso ao abate alimentados com dieta sem volumoso
Autor(es): Lopes, Cleverson Beck
Palavras-chave: Bovinocultura
Confinamento
Alimentação
Qualidade de carcaças
Peso de abate
Data do documento: 2020
Resumo: Este trabalho avaliou o desempenho animal e as características quanti-qualitativas da carcaça de bovinos em sete diferentes classes de peso corporal ao abate. Foram utilizados 810 bovinos não castrados com idade média de 24 meses, com peso médio inicial de 391,12 kg, divididos em oito currais. Os animais dos currais de 1 a 5, e de 6 a 8 foram mantidos no confinamento por um período total de 131 e 122 dias, sendo 21 dias na dieta de adaptação. As dietas foram fornecidas ad libitum, e a quantidade fornecida era ajustada conforme o manejo de cocho limpo ou preconizando o mínimo de sobra, alcançando um consumo equivalente a 2,0% do peso vivo nas fases de adaptação, engorda e terminação. O consumo médio na adaptação e o consumo final expresso em kg/dia/animal apresentou relação significativa com a classe de peso corporal ao abate, havendo queda e aumento linear (P<0,05) com o incremento de peso, respectivamente. O consumo total não apresentou relação significativa com a classe de peso corporal ao abate (CPCA). A conversão alimentar, ganho médio diário de peso, ganho de peso total e o ganho em carcaça (GCAR) aumentou linearmente (P<0,05) com a CPCA, quando o GCAR foi expresso em percentual de carcaça em ganho médio diário, houve queda linear (PCGMD = 115,40369 - 0,08385*Classe) em relação às classes de peso. O peso corporal inicial, peso corporal final e o peso de carcaça quente (PCQ) aumentaram linearmente com relação às classes de peso corporal ao abate, no entanto o rendimento de carcaça não apresentou relação significativa (P>0,05). À medida que o peso corporal das classes aumenta, a porcentagem do traseiro especial decresce linearmente (P<0,05). No entanto, proporcionou um aumento linear para as variáveis corte do dianteiro, ângulo interno da garupa inicial e final, enquanto o escore de condição corporal médio não apresentou relação significativa. O acabamento de gordura da carcaça (AVM) aumentou linearmente (AVM = 2,02768 + 0,00220*Classe) de acordo com o aumento da CPCA, porém na variável espessura de gordura subcutânea (EGS) não houve diferença (P<0,05). A área de olho de lombo (AOL) aumentou linearmente frente às classes de peso corporal (AOL = 41,77135 + 0,06251*Classe), porém quando a AOL foi ajustada para 100 kg de carcaça quente apresentou um efeito linear decrescente (AOL/100 kg de carcaça = 38,181886 - 0,02379*Classe). Os valores do pH não presentaram efeito das classes de peso corporal apresentando valor médio de 5,70. Maior ganho de peso corporal e ganho em carcaça foram observados para os animais das classes entre 511-540 e acima de >600 kg. O aumento do peso corporal ao abate influenciou o rendimento do traseiro especial, sendo superior para aqueles da classe de peso abaixo de <450 kg, no entanto, resultou em aumento do dianteiro em relação à carcaça. Maior área de olho de lombo ajustada foi verificada na classe de peso abaixo de <450 kg (29,81 cm²/kg carcaça). Contudo, todas as carcaças apresentaram características quanti-qualitativas exigidas pela indústria frigorífica.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Zootecnia da Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR – Campus de Presidente Médici como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Zootecnia.
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3150
Aparece nas coleções:Zootecnia (Monografias)

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