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dc.contributor.authorSantana, Francisco Marquelino-
dc.date.accessioned2021-06-09T19:32:36Z-
dc.date.available2021-06-09T19:32:36Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationSANTANA, F. M. Os Brasivianos do Rio Mamu modos de vida e a poética fenomenológica do viver. 2019. 333 f. Tese (Doutorado em Geografia), Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG), Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), Porto Velho, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3192-
dc.descriptionTese de Doutorado apresentada ao de Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título Doutor em Geografia. Orientador: Prof. Dr. Josué da Costa Silva.pt_BR
dc.description.abstractDesde os períodos áureos da borracha os seringais nativos do rio Mamu foram majoritariamente colonizados por seringueiros brasileiros, oriundos do sertão nordestino, dando origem, no espaço e tempo, à peculiar identidade brasiviana. Com o advento do Governo Evo Morales a partir de 2006, esta identidade torna-se ameaçada em virtude da implantação do projeto de reforma agrária naquele país e a consequente ocupação desses seringais por campesinos bolivianos. Os extrativistas da floresta pandina boliviana são possuidores de autênticos modos de vida que retratam relevantes marcadores territoriais e uma vasta poética alicerçada em uma divinizada simbologia cosmogônica. Neste sentido, a tese denominada: “Os seringueiros brasivianos do rio Mamu: Modos de vida e a poética fenomenológica do viver”, atenta inicialmente para a gênese desta identidade em consequência do recrutamento de trabalhadores nordestinos para a fronteira brasileiro – boliviana da Amazônia Sul – Ocidental: Secreto (2007) e Nascimento Silva (2000). Em seguida mostraremos a construção desta identidade: Souza (2004) e Nascimento Silva (2000), e a sua ameaça e fragmentação: Martins (1995, 2004) e Haesbaert (2016). A questão da identidade é aqui analisada através de Hall (1992, 1997, 2010) e Bauman (2012), enquanto para discorrermos sobre a identidade brasiviana, dialogamos com Lima (2004) e Dantas (2009). A fronteira é analisada sob a perspectiva humana de Martins (2009), instigando a categoria de análise geográfica de lugar em Dardel (2015), Tuan (1983) e Holzer (2014). Diante o exposto é de grande relevância para a elucidação desta problemática, responder a algumas inquietações surgidas no decorrer desta pesquisa: Quais os fatores que contribuíram para a gênese e construção dessa identidade? Quais foram as causas e consequências dessa fragmentação identitária em decorrência da eclosão de um conflito? E quais organismos nacional/internacional que participaram desse imbróglio diplomático? Através de uma vivência entrelaçada aos modos de vida brasivianos do rio Mamu, recorremos ao método fenomenológico: Heidegger (1971, 1976, 2002, 2005, 2012, 2013), Bachelard (1989) e Dardel (2015) e à pesquisa participante a partir de Demo (2004) e Brandão; Streck (2006), para responder às problemáticas anteriormente mencionadas. A pesquisa participante foi realizada através de um projeto escolar denominado “Ética e cidadania”, e recorremos a Martins (1992) para elucidar fenomenologicamente esta participação. Por trás de um conflito que envolveu seringueiros brasivianos e campesinos bolivianos e/ou milícias armadas, em consequência da implantação de “políticas de reforma agrária” no Departamento de Pando, existe naquela tradicional coletividade ribeirinha, uma divinizada poética estetizante – mitológica, que na sua contemplação transcendental, imbricada a tradicionais marcadores territoriais, tornaram-se parte integrante dos modos de vida de seus atores. Sujeitos que foram desterritorializados do seu mais autêntico lugar para assentamentos coordenados pelo INCRA e OIM/ONU, instalados nos Estados do Acre e Rondônia e que tiveram a peculiar identidade brasiviana fragmentada. A imposição de um modelo de desenvolvimento nacionalista de fronteira, impelido de cima para baixo e invalidando o diálogo com uma tradicional coletividade da Pan – Amazônia boliviana, foi certamente anunciar uma mutilação identitária e infelizmente provocar o seu mais brutal esfacelamento.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Marcelo Cardoso (marcelo.garcia@unir.br) on 2021-06-09T18:59:04Z No. of bitstreams: 1 TESE___MARQUELINO.pdf: 35958111 bytes, checksum: b663e1f72b3a2c351d09649c26d4564b (MD5)en
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dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectIdentidade brasivianapt_BR
dc.subjectSeringueiros da Amazôniapt_BR
dc.subjectConflitos de fronteirapt_BR
dc.titleOs Brasivianos do Rio Mamu modos de vida e a poética fenomenológica do viverpt_BR
dc.typeThesispt_BR
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