Evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos - EJA: um estudo com pessoas acima de 60 ANOS

Abstract

O presente estudo tem como objetivo identificar os fatores que levam a evasão escolar na Educação de Jovens e Adultos-EJA, considerando para tanto, a pessoa idosa, ou seja, acima de 60 anos de idade. Dessa forma, o estudo avança para a contextualização histórica da educação e da EJA no Brasil, possíveis dificuldades enfrentadas, processos e métodos de Alfabetização. Também apresenta leis que amparam essa modalidade de ensino, e como o idoso está sendo inserido. Trata-se de uma revisão de literatura, com base teórica em autores como: Freire (1967, 1981); Saviane (2007); Aranha (2006); Paiva (2003); Piconez (2010); Neri (2005) entre outros; pesquisas feitas em sites e reforçada com relato de experiência realizada em uma instituição de Ariquemes entre o período de 2018 a 2020. Com isso entende-se que é preciso pesquisar a história da educação popular, para compreender desde o início a história da educação de jovens e adultos, e abrir um leque para se chegar a educação da pessoa idosa, compreendendo assim os motivos pela evasão escolar dessa faixa etária, entendendo, que não há uma pedagogia voltada especificamente para eles, pois, estudos apontam que o idoso de hoje, busca cada dia mais qualidade de vida, as estatísticas mostram que a expectativa de vida é cada vez maior, o que faz o número aumentar gradativamente, tornando assim necessário, uma atenção especial que alcance as pessoas dessa idade, com políticas públicas de educação voltadas diretamente a essa faixa etária. Por meio de pesquisas, percebe-se que essa modalidade de ensino, ao longo de sua trajetória, teve altos e baixos, pois as vezes as políticas públicas investem nessa modalidade de ensino, mas nem sempre com êxito, principalmente quando se trata da inserção de idosos. Os resultados dessa pesquisa, mostraram que o motivo de evasão escolar de idosos, não se difere tanto das outras classes de alunos, a não ser pela dificuldade física, inerente a idade, os motivos decorrentes são os mesmos: dificuldade de acompanhar a metodologia utilizada, conciliar trabalho e escola, entre outros. O que torna possível dar uma atenção especial a pessoas nessa faixa etária.