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Título: A representatividade de mulheres negras e indígenas nos livros didáticos de história e geografia de 7º de 9º ano de 2017 a 2023: Entre avanços e retrocessos
Autor(es): Vieira, Ana Karoline de Souza
Palavras-chave: Livros didáticos
Mulheres negras e indígenas
Representatividade.
Data do documento: 2021
Citação: Vieira, Ana Karoline de Souza. A representatividade de mulheres negras e indígenas nos livros didáticos de história e geografia de 7º de 9º ano de 2017 a 2023: Entre avanços e retrocessos. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em pedagogia) - Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Ji-Paraná, 2021.
Resumo: Essa pesquisa tem como foco a identificação e a análise de imagens de mulheres indígenas e negras em livros didáticos de História e Geografia, destinados ao sétimo e ao nono ano do Ensino Fundamental, utilizados nos anos de 2017 a 2019 e os do 9º ano do Ensino Fundamental que foram destinados às escolas públicas para o período de 2020 a 2023. A pesquisa é de cunho qualitativo, descritiva, usando como técnica a análise bibliográfica, tendo como fonte, seis materiais de estudo. O objetivo Geral do trabalho foi delineado em: analisar a representação social de mulheres negras e indígenas a partir de imagens e descrições nos livros de Geografia e História, destinados ao público do 7º e 9º ano (2017 e 2019) e nos livros de História e Geografia do 9º ano, (2020-2023). A pesquisa se justifica pelo fato de buscar compreender avanços ou não a partir das leis 10.639/2003 e 11.645/2008, e, na medida do possível refletir sobre a atualidade, compreendida como um momento de retrocesso governamental nas temáticas de gênero e raça/etnia, devido ao posicionamento do atual Governo Federal. Destacamos como relevante alguns aspectos, a saber: por mais que temos leis que tratam da inserção das temáticas negras e indígenas nos livros didáticos, como forma de superação de preconceitos e negação históricas desses povos na constituição do Brasil, é preciso e, muito mais nesse momento, ficar vigilante para que se garanta o descrito na lei, caso contrário, é letra morta; os dados apontam que nos livros do último período (2020-2023) o número de imagens de mulheres negras e indígenas diminuíram, considerando o período anterior, sendo as indígenas quase invisíveis. Por outro lado, a representação masculina foi ampliada consideravelmente e sobre isso fica a pergunta: a equipe técnica do governo que avalia os livros didáticos não têm atentado às Leis? Há negras e indígenas nessas equipes? Além disso, o que podemos constatar nas análises é que nas imagens dos livros didáticos de História e Geografia, no último período, isto é 2020-2023, houve um considerável aumento de imagens subalternas/posição de desprestígio e de sexualização das indígenas e negras, além da diminuição do número de imagens que as protagonizam, ao mesmo tempo em que houve aumento das imagens de homens.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Departamento Acadêmico de Ciências Humanas e Sociais (DACHS), da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito parcial para obtenção do título de licenciatura em Pedagogia. Orientadora: Profª Drª Isaura Isabel Conte
URI: https://ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3295
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